Em vida

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NO FINAL TUDO DÁ CERTO

segunda-feira, 29 de junho de 2015

7 PASSOS PARA MUDAR DE VIDA RADICALMENTE EM 30 DIAS


7 Passos Para Mudar de Vida Radicalmente em 30 Dias ou Menos

7 Passos Para Mudar de Vida Radicalmente em 30 Dias ou MenosVocê já fez isso?
Você está insatisfeito com sua forma física. Comprometido com a ideia de mudar, você decide se matricular na academia. Mas, após algumas semanas, você simplesmente não aparece mais por lá.
Essa história parece familiar?
Sim, e certamente você não é o único a ter passado por isso.
A boa notícia é que a solução para esse problema é mais simples do que você pensa.
E, neste artigo, eu vou mostrar como você pode, em 7 simples passos, mudar de vida radicalmente em apenas 30 dias.
Tem mais: farei um desafio ridiculamente simples que vai funcionar para qualquer mudança que você pretende fazer em sua vida.
Preciso apenas que você esteja realmente comprometido a ler até o final. O resto, pode deixar comigo.
Combinado?
Então vamos lá!

Passo #1: Não procure atalhos

Sem AtalhosSendo bem direto: qualquer coisa que vale a pena na vida vai exigir um esforço igualmente grande.
Uma mudança verdadeira requer um processo bem definido.
Não há atalhos.
Não há fórmulas mágicas.
Não há um “jeitinho rápido e fácil”.
Se você ainda está procurando na internet algo deste tipo, não precisa continuar essa leitura. Você está no artigo errado.
É comum ouvirmos por aí: Aja!
Mesmo que agir seja importante, não será a ação que vai criar a verdadeira mudança.
Agir, por si só, é apenas um evento pontual que produz pequenos resultados (se é que produz).
Dizer para você simplesmente agir é semelhante a dizer “faça o que você ama”. 
“Agir” é apenas uma micro-tarefa de um processo como um todo.
E um processo é o que precede a verdadeira mudança.
Então você me pergunta: “O que é um processo?
Um processo é uma série sistematizada de ações com um foco específico.
Um processo é repetitivo. Significa agir incontáveis vezes e fazer ajustes ao longo do caminho.
Uma vez que um processo esteja estabelecido, ele se torna um hábito.
Este hábito então integra o processo à sua mente como algo automático,instintivo e quase subconsciente.
O resultado é um estilo de vida que, no final das contas, cria a mudança que você quer.
A mudança não é temporária. É permanente.
Atalhos são curtos por uma razão: eles não duram.
Infelizmente a maioria das pessoas supervaloriza a ação pontual, apenas para ficar com aquela sensação de bem-estar momentâneo.
Trata-se apenas de um exercício orquestrado para enganar a si mesmo ao pensar que está fazendo algo, quando, na verdade, não está fazendo nada.
Você está comprometido com a ideia da mudança, mas não está comprometido com o processo da mudança.
Um exemplo clássico é a academia na primeira semana de Janeiro.
Completamente lotada!
Todas aquelas pessoas estão comprometidas com a ideia de mudar, mas não estão comprometidas com o processo (que requer foco).
Em Fevereiro, 95% dessas pessoas somem.
Ir à academia constitui uma simples ação.
Porém, se você nunca volta, algo realmente vai mudar?
Absolutamente nada, exceto por aquele efêmero momento de bem-estar, que agora não existe mais.
A mesma coisa acontece com a perda de peso, por exemplo.
Quer comer melhor e perder alguns quilos?
Ótimo!
Na hora do almoço, você come um filé de frango com salada.
Excelente escolha para seus objetivos.
Infelizmente, no jantar você come um cheeseburger com refrigerante e batatas fritas.
Novamente, absolutamente nada mudou, apesar de você ter tomado uma atitude.
Você já ouviu alguém dizer “Estou de dieta”?
O que essa pessoa está realmente dizendo é isso:
Eu NÃO estou comprometido a mudar permanentemente.
Eu NÃO estou comprometido com o processo.
Eu NÃO estou comprometido a transformar ações em hábitos.
A palavra “dieta” implicitamente significa fracasso.
Dietas são eventos baseados em tomar algumas ações pontuais, mas implica em algo temporário, que, por sua vez, implica em falha do processo.
Você só terá sucesso com dietas se torná-las um estilo de vida.
Entenda: o seu estilo de vida é que produz a verdadeira mudança que você procura.
Esta é a forma para você fazer uma mudança em sua vida.
Nenhuma pílula, nenhuma dieta e nenhum livro pode dar a você o “segredo”.
O segredo está dentro de si mesmo, seu processo, e suas expectativas deste processo.
Em resumo:
Ação focada → Comprometimento e Repetição → Hábito → Estilo de Vida.
Caso queira saber mais sobre como criar e modificar hábitos, leia este artigo.

Passo #2: Identifique o que você quer

Identificar ObjetivosO que exatamente você quer?
Faça uma viagem ao futuro e vislumbre a si mesmo na noite de Ano Novo do próximo ano.
Você está comemorando o ano no qual uma grande mudança ocorreu.
Pare por um momento e reflita sobre quais conquistas você estaria comemorando…
Você queria comprar a casa dos seus sonhos e conseguiu?
Você queria perder 10 quilos e assim o fez?
Você queria começar um negócio próprio e dobrar sua renda? Largar o emprego? Conhecer sua alma gêmea?
Identifique exatamente o que você quer sentir neste momento e visualize você lá.
Se você não sabe para onde você quer ir, você não sabe qual estrada o levará para o destino final.

Passo #3: Transforme este objetivo em algo mensurável

Fita MétricaAgora que você vislumbrou quão incrível seu Ano Novo será, torne este objetivo mensurável.
Se “perder peso” é o seu objetivo, ele deve ser traduzido em “perder 10 quilos”.
Da mesma forma, se seu objetivo é começar um negócio próprio, você precisaria identificar um número para isso (faturamento, lucro, quantidade de clientes…).
Transformar sua mudança em algo mensurável é muito importante, pois progressos subjetivos não podem ser medidos.
Se você não consegue medir o progresso do seu objetivo, ele não é real. Ele não se tornará um hábito e muito menos um estilo de vida.

Passo #4: Quebre o objetivo final em pequenas tarefas diárias

Tarefas DiáriasApós identificar e quantificar o que você quer alcançar, quebre esta conquista em pequenas tarefas diárias ou, no máximo, semanais.
Que rotina diária fará com que você alcance seu objetivo?
Por exemplo, se você quer comprar o imóvel dos seus sonhos, você precisará diariamente controlar seus gastos para, no final do mês, investir exatamente o montante que havia planejado poupar.
Se seu objetivo é perder 10 quilos, seu foco diário é se exercitar por 30 minutos e/ou retirar o açúcar e carboidratos de alto índice glicêmico (pães, farinhas, doces…) da sua alimentação.
Quanto mais simples forem suas tarefas, mas simples será o caminho para executá-las e progredir diariamente em busca do seu objetivo.

Passo #5: Identifique o que ameaça sua nova rotina

Identificar AmeaçasEm outras palavras, você precisa identificar o que não está funcionando.
O que pode ameaçar sua rotina diária?
É aquele velho ditado:
A definição de insanidade é continuar fazendo as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.
Em outras palavras, as escolhas que você fez no passado resultaram nasconsequências que você tem agora.
Se você está endividado agora, a culpa é das más decisões que você tomou no passado.
Se você está acima do peso agora, a culpa é das más decisões que você tomou no passado.
Se você precisa continuar trabalhando num lugar que você odeia agora, a culpa é das más decisões que você tomou no passado.
No intuito de cumprir a rotina diária que você definiu, é necessário identificar exatamente o que vai te impedir de cumpri-las.
Por que você falhou nos últimos anos? Que coisas você precisa parar de fazer para alcançar seus maiores objetivos agora?
O sucesso está muito mais relacionado a parar de fazer versus começar a fazer.
Você está gastando 5 horas por dia no Facebook jogando aquele novo jogo ou bisbilhotando a vida das pessoas?
Você está pulando de uma ideia para outra sem ter um plano de ação?
Você realmente precisa do carrão que você tem na garagem e que te prende a um emprego que você absolutamente odeia?
Você está se apegando a crenças limitantes (“Não tenho dinheiro!”, “Não tenho tempo!”, “Não tenho conhecimento!”) que te impedem de fazer a mudança?
Caso você queira enfrentar a parte mais difícil do processo, que é “comprometimento e repetição”, você tem que fazer uma profunda reflexão sobre sua vida e descobrir tudo que está frustrando o processo.
Tudo se resume a uma coisa: suas escolhas.
A grandeza é um monte de pequenas coisas feitas diariamente.
Quais são suas escolhas?
Quais os maus hábitos que estão roubando seu tempo e impedindo seu progresso?
No final das contas, se você não tem o que você quer, é por causa de uma única coisa: você simplesmente não está fazendo o sacrifício necessário. Você está escolhendo ações não relacionadas com seu objetivo.

Passo #6: Lide com as ameaças identificando onde elas são vencidas e perdidas

Lidar com AmeaçasA maioria das pessoas luta suas guerras no campo de batalha errado, resultando em derrotas atrás de derrotas.
Se você apenas soubesse onde e como lutar, você teria pelo menos uma chance de criar a mudança que você quer.
Por exemplo, se você quer perder 20 quilos, você tem que identificar onde a batalha é vencida e onde ela é perdida.
A maioria das pessoas pensa que a batalha é vencida na geladeira.
Assim que você abre a porta, a batalha começa:
“Não coma aquele pote de sorvete! Escolha outra coisa!”
“Olhe aquela torta! Eu posso comer só um pedaço? Não, não posso!”
“Eu adoraria tomar aquela Coca-Cola geladíssima exatamente agora… mas eu não devo.”
Se você pensa assim, já está derrotado.
A guerra que você está lutando não é contra a geladeira. Ela deve ser lutada no supermercado.
A partir do momento que você coloca todas essas guloseimas no seu carrinho de compras, é o momento em que você perdeu a guerra.
Você está lutando com as mãos enquanto seu inimigo está com uma metralhadora.
Uma vez identificados seus campos de batalha, seus maus hábitos estão prontos para serem atacados.
Então como atacá-los?
Utilizando seu natural instinto humano de buscar os caminhos mais fáceis (com menor resistência).
Em outras palavras, faça com que seus maus hábitos sejam realmente dolorosospara serem mantidos. Torne-os inconvenientes.
No exemplo da geladeira, se você tiver ganho a guerra no supermercado, você agora criou um grande problema para seu mau hábito.
Se você quiser comer um pote de sorvete, agora você terá que pegar seu carro, dirigir até o supermercado, ir até o corredor dos sorvetes, comprá-lo e então dirigir de volta para casa.
Nada muito complicado, mas certamente não muito conveniente.
Se você está querendo sair das dívidas com cartões de crédito, simplesmente quebre-os ou pelo menos tire-os da carteira e guarde numa gaveta em casa.
Toda vez que você quiser comprar algo quando estiver na rua, terá que voltar em casa, pegar seu cartão, enfrentar o trânsito até voltar ao estabelecimento, e só então efetuar a compra.
Novamente, nada muito conveniente, não é verdade?

Passo #7: Mantenha um registro visual do seu progresso

Registro VisualNão sei você, mas eu simplesmente adoro riscar da minha lista uma tarefa que acaba de ser completada.
Fico com aquela incrível sensação de recompensa.
Para cada novo projeto ou objetivo que pretendo alcançar, costumo fazer uma lista de tarefas que devem ser executadas até que o objetivo seja alcançado.
À medida que progrido e que vou riscando as tarefas cumpridas, me sinto muito bem.
Agora mesmo estou prestes a riscar a tarefa “Escrever novo artigo para o Quero Ficar Rico” :)
Faça também uma lista ou planilha com cada uma das tarefas que fazem parte da sua rotina diária.
A cada dia que você cumprir estas etapas, marque-as como feitas, seja riscando ou colocando um X.
Eu costumo fazer esse acompanhamento pelo computador ou smartphone, mas alguns especialistas recomendam que este acompanhamento seja feito por algum meio físico (quadro na parede, por exemplo), pois a visualização diária do progresso incentiva a execução das tarefas.
Como estou sempre na frente do computador, para mim não faz muita diferença.
Mas fica a dica.
O objetivo desta planilha é criar um mapa mental de suas tarefas executadas para então formar o processo.
Quanto mais simples estiverem suas tarefas (desde que focadas no objetivo principal), mas fácil de colocá-las em prática diariamente.
Se você conseguir finalizar diariamente pelo menos uma tarefa de cada mudança que você pretende alcançar, você vai experimentar a melhoria contínua.
Após 30 dias, você perceberá resultados incríveis.
Após um ano, você não se reconhecerá!
Por essa razão, o ideal é que você tenha tarefas diárias para cada objetivo.
A meta mínima deve ser pelo menos um X em cada dia. Isso significa que você está tornando-se melhor a cada dia que passa.

Desafio: Mude de Vida Radicalmente em 30 Dias (ou Menos)

Desafio dos 30 DiasPara começar, eu sugiro um desafio de apenas 30 dias proposto por MJ DeMarco,neste link (que, por sinal, foi a principal fonte deste artigo).
Escolha um objetivo, quebre-o em várias tarefas diárias e veja como funciona para você.
Você vai perceber que este desafio vai quebrar muitas crenças limitantes em sua vida.
Enquanto nos primeiros dias será aquela luta para executar cada tarefa, após algumas semanas você vai descobrir, por exemplo, que “Eu não tenho tempo” era simplesmente uma mentira que você contava para si mesmo apenas para não ter que deixar de fazer tarefas improdutivas.
Então… Quem quer mudar de vida nos próximos 30 dias? :)
Fonte : http://queroficarrico.com/blog/2015/03/22/mudar-de-vida/

quinta-feira, 25 de junho de 2015

10 MANEIRAS DE MUDAR DE VIDA




felicidade
Você pode mudar sua vida em 59 segundos inserindo histórias sobre seu sapo de estimação nas conversas ou colocando uma foto de um bebê em sua carteira, de acordo com um livro com bases científicas escrito pelo popular psicólogo Richard Wiseman e publicado recentemente no Reino Unido.
O ex-mágico, que tem um PhD em psicologia da fraude, afirma que pequenas mudanças no nosso cotidiano pode fazer uma enorme diferença em nossa felicidade.
O novo livro “59 Seconds: Think a Little. Change a Lot” (“59 Segundos: Pense um Pouco. Mude Muito”, ainda não lançado no Brasil) esmiuça provas de estudos empíricos em uma variedade de publicações cientifícias em pequenos pedaços de conselhos capazes de mudar vidas.
O livro tem capítulos sobre trabalho, relacionamentos, atração, tomada de decisões e stress, e foi aprovado pelo ilusionista britânico Darren Brown como “um triunfo dos conselhos cientificamente provados contra mitos enganosos da auto-ajuda”.
Wiseman acredita que os conselhos baseados na ciência oferecidos em seu livro são mais objetivos que aqueles de muitos outros do gênero da auto-ajuda.
“Alguns livros de auto-ajuda são simplesmente conduzidos por especialistas”, ele contou ao The Times. “Um especialista diz que ‘eu acho que seria bom se você fizesse isso ou aquilo’ e se houver provas para sustentar isso, ótimo, mas muitas vezes eles estão falando qualquer coisa sem pensar muito.”
O livro sugere que a melhor maneira de evitar infidelidade é manter uma foto de seu cônjuge na carteira, enquanto você pode garantir que sua carteira será devolvida quando perdida se você deixar a foto de um bebê“fofinho” em destaque dentro dela.
A melhor maneira de conseguir o que se deseja é amenizar conversas mencionando seu sapo de estimação e você pode espantar mentirosos em potencial fechando seus olhos e pedindo que eles se comuniquem por e-mail.
Outras dicas, antecipadas pelo The Times, incluem:
  • Na próxima vez que você for a uma reunião importante, obtenha uma fácil e rápida vantagem psicológica sentando-se no meio do grupo.
  • Durante um encontro, comece indiferente e depois torne-se mais positivo; foque em coisas que ambos desgostem e imite a linguagem corporal de seu par.
  • Para proporcionar um aumento significativo em sua felicidade, force seu rosto a sorrir e segure essa expressão por 20 segundos.
  • A melhor maneira de conseguir que alguém goste de você não é fazendo um favor, mas fazendo com que essa pessoa faça um pequeno favor para você.
  • Para diminuir com a bebida e a comida, use copos estreitos, coloque um espelho em sua cozinha e mantenha um diário alimentar.
  • Compre experiências e não bens. Vá a um show, filme, lugar diferente ou um restaurante estranho: qualquer coisa que forneça uma oportunidade de fazer algo com outras pessoas ou de contar aos outros depois.
  • Ajude a atingir seus objetivos contando-os a amigos, familiares e colegas.
  • Para ajudar a manter um relacionamento vivo, lembre-se de balancear cada comentário negativo com cinco positivos.
  • Quando for procurar um emprego, aumente sua credibilidade mencionando qualquer fraqueza óbvia no começo da entrevista.
  • Vá atrás de mudanças “intencionais” começando um novo hobby, filiando-se a uma organização, aprendendo uma habilidade, iniciando um projeto ou conhecendo novas pessoas. [TelegraphFoto]
Fonte :http://hypescience.com/18714-dez-maneiras-de-mudar-sua-vida-em-59-segundos/

COMO CRIAR RIQUEZA E PROSPERIDADE

OUÇAM ESSE ÁUDIO ELE VAI TE AJUDAR 



quarta-feira, 24 de junho de 2015

COMO LIDAR COM COLEGAS DE TRABALHO ESTÚPIDO.


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Muitas pessoas precisam conviver com colegas de trabalho chatos ou lerdos, que perguntam como fazer a mesma coisa várias vezes por dia, fazem comentários absurdos regularmente ou estragam projetos para toda a equipe por conta de seus defeitos ou falta de conhecimento.
Você nem pode sempre escolher as pessoas com quem trabalha, mas se uma delas está tornando tudo mais difícil para você (e para outros), você certamente tem motivos para reclamar.
Claro, tomar medidas pode botar esse colega de trabalho na rua. Isso é uma coisa difícil de colocar em seus ombros, independentemente de quão incapaz ele pode ser. Por conta disso, você precisa ver o quadro completo antes de agir. Ou seja, entender toda a situação, e realmente ter certeza de que está lidando com uma pessoa com quem você não pode trabalhar.
E daí, você pode explorar algumas dessas opções:

Localize a raiz do problema

Se você já tentou instruir essa pessoa no passado, e ele ou ela não aprendeu, faça uma tentativa de descobrir o porquê. Não adianta perguntar berrando “por que você não me entendeeeeeee?!?!”, mas sim algo do tipo: “Eu já mostrei-lhe como fazer isso algumas vezes e você parece ainda ter dificuldade. Existe uma maneira melhor que eu poderia explicar isso? Não estou lhe dando detalhes suficientes?”.
Não assuma diretamente que o problema é dele. Ele pode ser ruim, é claro, mas também pode ser que ele simplesmente não tenha entendido o que você disse, e teme sua reação. Dê-lhe a oportunidade de oferecer uma explicação. Talvez você seja um péssimo professor e não perceba isso. Ou talvez ele só tenha dificuldade com determinadas tarefas. Neste caso, você pode perguntar como ensiná-lo e trabalhar um pouco mais perto dele.
Claro, não é de sua responsabilidade gastar muito do seu tempo educando um colega de trabalho. Eles devem vir em sua maioria bem informados sobre como fazer o seu trabalho. Você não deve passar horas treinando-o em tarefas básicas a menos que tenha sido designado para isso. É difícil dedicar tantas horas em treinamento quando não temos certeza que vamos realmente chegar a algum lugar. Mas, se você puder poupar alguns momentos a cada dia para ajudar alguém que se esforça, essa pessoa pode lembrar de te ajudá-lo no futuro também.
Não custa tentar por uma semana ou um pouco mais, e dedicar um pouco de energia para resolver o problema, mas se nesse meio tempo este colega de trabalho não aprender o que precisa, provavelmente não vai aprender mais tarde.
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Peça a outro colega de trabalho para tentar

No caso em que você lida sozinho com um colega de trabalho de inteligência deficiente, certifique-se de que outras pessoas saibam do problema também. Às vezes elas não perceberam seu desempenho ruim e só veem como isso afeta toda a equipe. Se os outros não conhecem a fonte dos problemas, precisam conhecer. Peça a alguém do seu nível ou acima de você para trabalhar com esse colega de trabalho problemático e avaliar a situação.
Seus colegas de trabalho mais inteligentes podem não encontrar um problema. Nesse caso, você precisa considerar que você tem algum tipo de problema pessoal com este colega de trabalho “burro” e resolvê-lo. Muitas vezes uma falha de comunicação pode fazer alguém parecer estúpido quando ele não é. Considere almoçar com o colega e conhecê-lo melhor. Isto pode parecer horrível dada a forma como você se sente sobre ele, mas pode dar-lhe uma chance de entender o seu comportamento um pouco melhor, e se comunicar com ele de forma mais eficaz.
Se outros colegas de trabalho concordam que você tem um parceiro ruim em suas mãos, então você tem testemunhas para o problema. Você vai precisar delas no caso de decidir dar um passo mais longe e relatar a situação.

Fale com um gerente, chefe ou com os Recursos Humanos

Recursos humanos opera, em certa medida, para ajudar a resolver problemas entre funcionários. Se alguém não cumpre sua função, os empregadores querem saber. Eles, provavelmente, não querem desperdiçar seu dinheiro em um funcionário de baixo desempenho. Se você decidir relatar o problema para a empresa, siga estes passos:
  • Agende uma entrevista com o RH;
  • Explique o problema da maneira mais imparcial que puder;
  • Sugira algumas opções que não incluem demissão.
Aqui está um exemplo de algo que você pode dizer para cobrir esses passos: “José, Maria e eu estamos tendo dificuldade com João. Ao trabalhar com ele, ele comete erros frequentes e não presta atenção quando tentamos ensiná-lo. Isso resulta em uma menor qualidade de trabalho e atrasos. Também nos frustra. Nós não queremos que ele seja demitido, mas queremos tornar nosso trabalho mais eficaz sem perder tempo instruindo-o repetidamente ou concertando seus erros. Gostaríamos de explorar como podemos resolver este problema de forma amigável. Talvez alguém possa ser designado para treiná-lo mais a fundo ou ele pode ser transferido para um departamento em que se adapte melhor. Claro, se você tiver sugestões alternativas, eu gostaria de ouvi-las. Não sabemos direito o que fazer”.
Ao abordar o assunto com o RH, seja honesto e tenha compaixão em suas mensagens. Raiva não vai te levar a lugar nenhum, e pode piorar o problema. Mesmo que você gostaria de ver seu colega de trabalho chutado para a rua, mostre alguma simpatia. Aja como quem quer ajudar, mesmo que você não queira. Será péssimo para você se as pessoas pensarem que você está agindo com maldade. Molde o seu pedido de uma forma que mostre que você se importa com a empresa e seus colegas de trabalho e quer encontrar uma solução que funcione para todos.

Encontre o humor na estupidez

Às vezes, os colegas de trabalho estúpidos estão lá para ficar, apesar de sua falta de inteligência. Às vezes, você é a única pessoa que pensa que ele é burro. Independentemente da situação, se você não conseguir resolvê-la, é melhor parar de lutar contra ela e relaxar. Tente encontrar o humor na estupidez. Substitua a frustração com uma risada.
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Se você não tivesse que trabalhar com ele, provavelmente acharia muitas de suas ações engraçadas. Faça um esforço para rir das coisas estúpidas que ele faz, em vez de evocar mais raiva e ficar frustrado.
Claro, se a estupidez te impede de fazer o seu trabalho, você não pode realmente rir disso. Você pode, no entanto, antecipar os mesmos erros estúpidos e reservar tempo para corrigi-los. Quando não tiver que fazer isso, será uma agradável surpresa. Se tiver, é apenas uma outra tarefa em sua lista. Também, se você tiver controle, delegue a esse colega trabalhos que ele já conseguiu fazer sem grandes falhas antes. No final, se você não pode trabalhar facilmente com ele, você deve encontrar maneiras de contornar os problemas. E rir, porque você pode muito bem se aproveitar da estupidez se você precisa aguentá-la. [LifeHacker]
Fonte :http://hypescience.com/como-lidar-com-colegas-de-trabalho-estupidos/

COMO NÃO SER ODIADO PELOS SEUS COLEGAS DE TRABALHO


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Todo mundo sabe o que é ter um colega de trabalho chato. Os motivos podem variar: desde ser muito puxa-saco até ser irresponsável. Mas, e quando achamos que nós é que somos esse colega mala? Afinal de contas, é fácil apontar os defeitos nos outros, sem assumir suas próprias falhas. Vamos analisar como você pode ter certeza de que não é aqueles que todos no escritório tentam evitar.
Na verdade, mesmo se você não for esse cara chato, todos nós temos algumas coisas que podemos melhorar, habilidades que poderíamos cultivar ou algumas áreas nas quais precisamos nos apoiar nos conhecimentos especializados ou experiência de outra pessoa. Veja como identificar algumas dessas áreas de crescimento e como enfrentá-las com a cabeça erguida.

1. Aprenda a receber feedback e a aproveitá-lo

Antes de mudar qualquer coisa, você realmente precisa saber quais são suas fraquezas. Infelizmente, mesmo que seus colegas provavelmente estejam ciente delas, não estão dispostos a simplesmente despejá-las em você. É preciso persuadi-los a te contar e estar pronto para o que eles têm a dizer.
Você não precisa fazer malabarismos para receber um feedback honesto de colegas ou do chefe; basta ser tão honesto com eles como gostaria que eles fossem com você.
Comece com o seu chefe. Pode ser tentador recorrer a colegas primeiro, e há muito a ganhar falando com eles, porém lembre-se que não é tarefa dos seus colegas se certificar de que você sabe como fazer as suas. Seu chefe tem responsabilidade sobre você, e se tiver um bom relacionamento com ele, deve estar disposto a conversar sobre seus pontos fortes e fracos. Tenha uma conversa honesta com ele sobre onde você pode melhorar e pergunte se você está sendo um peso para o resto da equipe. Incentive-o a ser honesto, e ressalte que você só quer crescer e melhorar na sua função.
Faça com que a conversa seja informal e privada. Tome um café com seu chefe e pergunte-lhes honestamente como você pode ajudar ou onde acham que você já está se saindo bem. Se não tiver um bom relacionamento com seu chefe ou tiver medo de que perguntar sobre suas fraquezas vai despertar uma atenção indesejada, converse com um colega de trabalho que você confia.
A confiança é importante neste momento, assim como certificar-se que toda a situação seja descontraída e informal. Nada de papel e caneta, de declarações assinadas ou salas de conferência. Você quer que eles sejam abertos, sem medo da repercussão ou que de alguma forma você use a informação contra eles. Se estiver conversando com o seu chefe, você pode querer tomar algumas notas, entretanto, em geral, esperamos que isso não seja uma avaliação – você está apenas conversando.
Encoraje os seus colegas a serem honestos (mas gentis). Seus colegas podem não ficar à vontade quando você lhes perguntar o que pensam de você e de seu trabalho, contudo, deixe-os cientes de que você está preocupado e só quer melhorar, que não quer que todo mundo trabalhe mais do que deveria por sua causa. Seu chefe até pode ter reservas em falar sobre este tipo de coisas fora de uma reunião oficial. Incentive todos a serem honestos com você, mas com uma certa noção. Afinal, você está procurando uma crítica gentil e um feedback honesto, não um rol de coisas a fazer ou um regime de treinamento. Você quer opiniões e ideias, e não um plano de melhoria de desempenho que eles terão que supervisionar.
Não os deixe escapar. Eles podem afirmar que está tudo bem ou que não têm nada a dizer, mas explique que você sabe que tem espaço para melhorar, só precisa saber onde. Todo mundo tem espaço para crescer e todos, em qualquer escritório, têm opiniões sobre seus colegas: boas, más e tudo que se encontra entre estas duas. Incentive-os a explorar esse território central, sem extremismos.
Não leve para o lado pessoal. Isto pode ser muito difícil, contudo é importante que você se lembre que a crítica que você recebe não é pessoal. Explique para quem você está perguntando também – o objetivo não é descarregar, é ajudar você a melhorar (e, com o tempo, manter o seu emprego.) Se precisar, reflita e aumente a sua própria autoestima antes e mantenha a conversa sobre as coisas que você faz no escritório, as ferramentas que usa, os projetos em que trabalha e os resultados que precisa para alcançar. Não é necessário discutir seus hábitos e comportamentos pessoais, a menos que eles estejam diretamente relacionadas ao seu trabalho.
Receber uma crítica é difícil até mesmo para o melhor de nós, porém é uma habilidade importante para aprender. Obviamente, você precisa ser capaz de diferenciar as críticas de humilhação, mas se você for honesto e aberto com colegas de confiança, não há motivos para que eles possam querer fazer você se sentir mal consigo mesmo. Claro, o feedback pode ser negativo, caso em que você deve fazer perguntas para esclarecer detalhes. Se todos forem honestos com você e você receber a mensagem, é só fazer as mudanças certas e todos mundo sai ganhando.

2. Identifique os pontos que você sente mais dificuldade e onde quer crescer

Depois deste feedback das pessoas que trabalham com você, anote tudo e aplique em áreas específicas que você quer melhorar. Algumas das coisas que você vai ouvir provavelmente são coisas que você não pode mudar. Outras, no entanto, como a sua proficiência em atividades ou ferramentas específicas, o seu tempo de resposta, seus horários, a sua forma de comunicação, etc, estão entre os pontos que podem ser facilmente adaptados e alterados.
Faça a sua lista e priorize os itens de acordo com o que você ouve de pessoas diferentes. Dessa forma, você tem uma maneira rápida de definir o que trabalhar, já que tal aspecto afeta ou pode ajudar várias pessoas. Resolva primeiro o que você pode facilmente mudar (como frequência de e-mail, o tom da comunicação e outras “competências sociais”) até o que pode ser mais difícil de ajustar (suas horas de trabalho, o seu nível de experiência com uma ferramenta ou programa da empresa, etc).

3. Faça treinamentos para se aprimorar

As competências sociais são fáceis de mudar – alguns lembretes, uns dois post-its e você já vai criar um hábito de checar duas vezes seus e-mails para se certificar de que você não soa como um idiota antes de clicar em enviar.
Para todo o resto, porém, como habilidades relacionadas ao trabalho ou ferramentas específicas, talvez seja hora de começar um treinamento para reforçar suas competências. Verifique com o seu chefe se há algum curso relacionado ao seu trabalho disponível. Se é uma ferramenta própria da empresa, talvez você possa falar com a pessoa que a criou ou a equipe que a gerencia. Eles vão te dar ideias para fazer melhor uso dela.
Você ficaria surpreso com quantas plataformas úteis de treinamento para PowerPoint, por exemplo, ficam perdidas e esquecidas nos computadores da empresa, apenas lembradas pela pessoa que a criou ou por alguém que passa por um treinamento inicial. Se é uma ferramenta comercial, veja se sua empresa pode pagar pelo seu treinamento. Para a maioria das companhias, é uma relação vantajosa para ambos os lados – gastam um pouco de dinheiro para torná-lo melhor em seu trabalho e fazem com que esteja mais propenso a continuar trabalhando para eles, porque você vai se tornar um empregado mais feliz e valioso.

4. Encontre um mentor para ajudá-lo a crescer

Lembre-se, receber feedback não é algo que acontece apenas uma vez. Se conseguir tornar isto um bom hábito, você pode crescer e melhorar constantemente. Você vai ficar melhor no que faz, vai ser mais valioso para sua empresa (e, idealmente, eles vão provar isso com um aumento no salário e/ou progressão na carreira), seus colegas serão mais felizes em trabalhar com você e você estará mais confiante e feliz no trabalho. Uma maneira de manter este feedback atualizado é encontrar um mentor. Pode ser alguém fora do seu departamento, mas ainda membro da sua equipe, um antigo patrão que você realmente confia e com quem você gosta de conversar, ou alguém que você conhece em uma associação profissional. Qualquer pessoa que você conhece, confia e que te admira profissionalmente.
Se você não tem alguém assim, considere um colega de confiança ou alguém que esteja no mesmo nível de hierarquia que você. Mesmo que ele não esteja em seu departamento, um “amigo de feedback” pode ajudá-lo a melhorar e a estar mais aberto e resistente quando receber críticas.
Independentemente do que você faz, se você está preocupado que você é “aquele cara” no seu escritório (e, é claro, se estiver aberto à possibilidade de que o problema realmente seja com você), mudar de emprego ou departamento não vai ajudá-lo – o problema só vai te seguir. Não tenha medo de feedback ou de fracasso – essas são coisas que nos ajudam a melhorar. [Life Hacker]

Fonte : http://hypescience.com/como-nao-ser-odiado-por-seus-colegas-de-trabalho/

terça-feira, 23 de junho de 2015

AULA DO CURSO = VOCÊ MILIONARIO


A TODOS QUE ESTÃO VISITANDO O BLOG ASSISTAM E ESSE VÍDEO , ELE É MUITO INTERESSANTE.





POR QUE É TÃO DIFÍCIL REALIZAR O QUE PLANEJAMOS ?

hipercrônicas - Flikr -Climbing Gran Paradiso by Matt Kowalczyk

Uma grande Jornada

Uma das questões determinantes na gestão de projetos se resume em sua continuidade. Como chegar até o objetivo proposto?
Não são pequenas as decepções quando do atraso ou mesmo do malogro dos propósitos, depois de exauridos os recursos frente a projetos não concluídos. E por que isso acontece?
Numa metáfora toda a realização de um projeto pode ser comparada ao desafio de uma grande jornada.
E é muito difundido a ideia de que uma grande jornada começa pelo primeiro passo.
Essa é uma expressão muito bonita, porém isolada de instruções mais objetivas e de cunho prático não ajuda muito a responder à questão principal que ronda todo o debate filosófico desse tipo: afinal, como fazer para dar continuidade à jornada até concluí-la?
Que uma grande jornada começa pelo primeiro passo é óbvio.
Sim, começa. É este instante de decisão que define o início da jornada. O passo determinante.
Porém a jornada pode acabar ali mesmo no segundo ou no terceiro passo se não existir a determinação e os recursos necessários para se executar os incontáveis passos seguintes, que a constroem com a mesma decisão do primeiro.
Vale como exemplo todas as segundas-feiras de início da dieta hipocalórica ou todas as vezes que se decidiu parar de fumar.
É natural pressupor para a maioria das pessoas que e em algum momento esse objetivo acabou se esvaziando.

Caminhada

De fato, uma grande caminhada é resultado da sequência de passos executados um por vez encadeados numa corrente de passos que primam pela continuidade e pela constância, pois ninguém faz uma grande jornada apenas com o primeiro passo.
Embora exista um propósito dizendo “caminhe”, as dissidências interna e externa dizem “desista”.
O que acontece? – Desistimos.
Como fazer para que isso não aconteça? Como manter a energia de cada passo sem esmorecer?
Evidentemente isso tem a ver diretamente com erros no planejamento e na execução.

Cominuição

A primeira resposta está em nossa própria metáfora: cominuição, ou seja, devemos decompor a jornada em seus passos constituintes e planejar o que fazer passo a passo. Quais os recursos necessários? Qual velocidade deve ser impressa?
Na natureza nada ocorre aos saltos, ou expressando de outro jeito, tudo segue um fluxo dentro de um processo gradual.
Por isso é sábio desconfiar de mudanças radicais.
Toda alteração desse fluxo natural acaba gerando uma reação que na busca do equilíbrio desencadeia o famoso efeito rebote que na maioria das vezes faz com que as coisas voltem à estaca zero.
E esse dissabor já foi experimentado por diversas vezes.
Tomando novamente o exemplo da guerra contra a balança, já existem evidências de que o célebre efeito sanfona é o principal resultado de dietas e outras ações radicais (incluindo drogas e até algumas intervenções cirúrgicas).
Em suma, quando mais ao norte um sujeito quer ir mais ao sul ele chega por puro radicalismo.
Daí a ideia de dividir essa grande jornada em pequenos passos sem ações radicais.
Nas palavras de Gonzales Pecotche “devemos fragmentar uma grande tarefa em tarefas menores” sabendo que cada vez que uma dessas tarefas menores for cumprida surgirão estímulos para executar a tarefa seguinte.
Acho que vale tentar quando planejarmos algo.

Primeiro Passo

No entanto, antes de mais nada devemos perguntar para onde queremos ir e ter certeza desse objetivo.
Esse talvez seja o primeiro e determinante passo. Aquele que vai impulsionar todos os demais.
Para onde quero ir e por quê? Tenho certeza desse rumo?
Pois como diz Sêneca, para aquele que não sabe qual direção tomar todos os ventos sopram contra.
Fonte: http://hypescience.com/gestao-de-projetos-por-que-e-tao-dificil-realizar-o-que-planejamos/

segunda-feira, 22 de junho de 2015

13 FATOS SOBRE O BRASIL REVELADOS PELO WIKILEAKS

13 fatos sobre o Brasil revelados pelo WikiLeaks

Ana Carolina Prado 10 de dezembro de 2010
Desde 2006, ano em que foi criado, o site WikiLeaks já publicou mais de 1 milhão de documentos confidenciais enviados por fontes anônimas. Mas foi em 2010 que ganhou fama mundial, com o vazamento de um vídeo mostrando um ataque norte-americano contra funcionários da Reuters e outros civis em Bagdá. Neste ano, o site ainda revelou dezenas de milhares de arquivos da inteligência norte-americana sobre as ações no Afeganistão e Iraque. E agora, com a divulgação de cerca de 250 mil telegramas diplomáticos secretos do Departamento de Estado dos EUA, a coisa pegou fogo mesmo.
O fundador do WkiLeaks, o australiano Julian Assange, está preso desde o dia 7 de dezembro por acusações de agressão sexual. Seus defensores dizem que o verdadeiro motivo está relacionado ao site e até o presidente Lula manifestou apoio a ele. Dentre os documentos revelados, muitos tratam da relação entre os EUA e o Brasil. Listamos 13 informações vazadas que revelam um pouco da visão que os americanos têm de nós.
(*Dá para acompanhar os documentos relacionados ao Brasil aqui: http://213.251.145.96/tag/BR_0.html)
1- Jeitinho brasileiro pode atrapalhar realização das Olimpíadas no Rio

#ÉONOSSOJEITINHO
Em um relatório com o título “Olimpíadas do Rio – O Futuro é Hoje“, a Ministra Conselheira da Embaixada americana Lisa Kubiske reclama das muitas promessas e pouco planejamento e ação do governo brasileiro. “Articular os objetivos mais amplos e deixar os detalhes para o último minuto pode ser o jeito tipicamente brasileiro, mas pode gerar problemas”, diz ela. “Os atrasos que esperamos do governo brasileiro em planejar e executar os trabalhos de preparação para uma Copa do Mundo e Olimpíadas bem-sucedidas com certeza vão gerar um ônus maior para o governo americano poder garantir que os padrões necessários serão alcançados”. Os EUA estão coordenando a ampliação de pessoal, estrutura e recursos para ajudar.
2- Brasil quer (neuroticamente) ser igual aos EUAUm telegrama datado de novembro de 2009 que discutia o rumo das Relações Exteriores no Brasil diz: “O Brasil considera entrar em uma competição com os Estados Unidos na América do Sul e desconfia das intenções americanas (…) O Brasil tem uma necessidade quase neurótica de ser igual aos Estados Unidos e de ser percebido como tal”.
3- Brasileiros querem ser “independentes” ( entre aspas mesmo!)Em telegrama enviado em janeiro de 2009 a Washington, o ex-embaixador americano no Brasil, Clifford Sobel (que deixou o cargo no começo do ano), deu algumas alfinetadas no Plano Nacional de Defesa anunciado por Lula no fim de 2008. Ele explica que a estratégia foi montada a partir da intenção do Brasil de ser “independente” (é, ele usou o termo entre aspas três vezes no documento). Em relação à compra dos caças franceses, diz que “não faz sentido economicamente” devido ao número relativamente pequeno. “Mas [o então Ministro do Planejamento Roberto Mangabeira] Unger “dá mais importância à ‘independência’ do que à capacidade militar ou ao uso eficiente de recursos”.
4- Brasileiros são paranoicos em relação à defesa de territórios
diplomacia americana também criticou a “tradicional paranoia brasileira” na defesa da fronteira amazônica “contra atividades de organizações não-governamentais e outras atividades estrangeiras vistas popularmente como ameaças potenciais à soberania nacional”. A área das reservas do Pré-Sal seria outro alvo dessa paranoia: “Não há nenhuma ameaça às reservas de petróleo brasileiras, mas os líderes brasileiros e a mídia têm citado as descobertas de petróleo no mar como razão urgente para melhorar a segurança marítima”, diz o telegrama escrito pelo embaixador norte-americano de janeiro de 2009.

CALMA, PESSOAL. PRECISA DE PARANOIA, NÃO.
5- Apagão de 2009 deixou EUA preocupadosO apagão que aconteceu em novembro de 2009 e deixou 18 estados brasileiros no escuro virou tema de relatórios da embaixada americana e de preocupações com a segurança da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, ambas no Brasil. “A preocupação, recentemente ampliada, com a infraestrutura brasileira depois do blackout (..) apresenta uma oportunidade para os EUA se envolverem no desenvolvimento da infrastrutura e segurança cibernética”, escreveu a conselheira para assuntos administrativos da embaixada, Cherie Jackson, num telegrama a Washington. Segundo ela, autoridades brasileiras “admitem a possibilidade de um ataque durante esses eventos” e estariam identificando as instalações que precisam ser protegidas.
6- Brasileiros rejeitaram prisioneiros de Guantánamo
Telegramas confidenciais enviados a Washington em de outubro de 2005 pelo então embaixador americano em Brasília, John Danilovitch, revelou que o Brasil foi procurado pelos EUA para receber refugiados prisioneiros uigures (minoria muçulmana de língua turca do noroeste da China) de Guantánamo, mas recusou a oferta. Os refugiados não podiam voltar à China por receio de que viessem a ser mortos ou torturados. Segundo o documento, o Ministério de Relações Exteriores “disse que o governo brasileiro não pode aceitar imigrantes de Guantánamo porque é ilegal designar como refugiado alguém que não está em solo brasileiro”. Outros dois telegramas mostram que o Brasil manteve o mesmo discurso quando procurado para receber cubanos que fugiram do regime de Fidel Castro, em 2005.
7-Presidente Lula, o esquerdista pragmático
Num telegrama de fevereiro de 2009, o então embaixador americano Clifford Sobel descreve o presidente Lula como um “esquerdista pragmático” e diz que ele “não é o principal arquiteto da política externa de sua administração”. O documento diz que, embora o presidente tenha chegado ao poder sem nenhuma experiência e “com a idéia esquerdista de que os países mais desenvolvidos estão contra os menos desenvolvidos”, ele se saiu muito bem na política externa pela sua “propensão a assumir uma abordagem pragmática em vez de ideológica”. Mas há um problema: “ainda existe uma tensão notável entre as ações e a retórica do presidente, que muitas vezes assume um discurso de ‘norte contra sul’ ou ‘nós contra eles’”, diz o embaixador.
8- Lula é encantador (para Michelle Bachelet, pelo menos)

Michelle <3 Lula: “ENCANTADOR”
Para a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, nenhum dos candidatos à presidência do Brasil possuía as qualidades de Lula. “Ela descreveu José Serra como arrogante e (…) Dilma Roussef como distante e formal”, diz um relatório americano de janeiro deste ano. O documento revelou também que, para ela, o Brasil não representava um papel assim tão importante na maioria dos assuntos da América Latina. “Por outro lado, o Brasil tem sido sempre um bom aliado para o Chile, ela afirmou, descrevendo o presidente Lula como inteligente e encantador”.
9- Brasil prende terroristas árabes em segredo
Documentos confidenciais revelaram operações antiterroristas no Brasil com o apoio americano. Um relatório de dezembro de 2009 da embaixada americana cita a prisão, em maio daquele ano, de um integrante da Al Qaeda em São Paulo, feita pela Polícia Federal. E esse não foi um fato isolado. “A polícia frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a isso para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo“, disse o então embaixador Clifford Sobel em outro relatório, de janeiro de 2008. O governo sempre negou a existência de atividades terroristas no Brasil e isso se daria “em parte pelo medo da estigmatização da grande comunidade islâmica no Brasil. Também é uma postura pública que visa evitar associação à guerra ao terror dos EUA, vista como agressiva demais”, diz ele.
10- Será preciso suar para conquistar a confiança dos brasileiros
Um documento da embaixada americana revela a preocupação com o ceticismo brasileiro a respeito da sinceridade do interesse dos EUA em seu relacionamento com o Brasil e a região como um todo. “Existe uma falta de visibilidade em relação ao lado positivo da América, o que a América tem feito, inclusive nossa preocupação histórica para com o bem comum e nossa tradição de responsabilidade corporativa e serviços à comunidade. Devemos encontrar formas de alterar estas percepções, enfocando projetos e parcerias que demonstrem o nosso compromisso e preocupação genuína com o povo do Brasil”, diz o texto.
11- Nordeste pode ser caminho para EUA ganhar simpatia dos brasileiros
Já que o Brasil mantém essa desconfiança em relação às intenções americanas, os EUA vêem como opção atuar em áreas menos ideológicas. Relatório do governo sugere, por exemplo, maior engajamento junto ao nordeste brasileiro, “uma região com mais de 50 milhões de pessoas, com enormes disparidades na distribuição de renda e um padrão de vida
inferior ao da Bolívia”. Mais do que isso, “essa região poderia ser o segundo maior país em tamanho e população da América do Sul”. Outra opção é ajudar no combate ao crime. “O crime também é uma preocupação constante nesse violento país e é um campo em que nós poderíamos ter um impacto significativo”, continua o texto.
12- Governo americano não botava fé na Dilma como empreendedora por ser ex-guerrilheira
Apesar da desconfiança, a embaixada americana revelou o alto grau de interesse do governo brasileiro em ampliar as relações comerciais e criar novas parcerias público-privadas com os EUA. A surpresa vem da adesão de Dilma Roussef à ideia: “Este sentimento pode até mesmo ser ouvido de Dilma Rousseff, cujo passado ideológico como militante de esquerda dificilmente sugere tal espírito empreendedor”.
13- França e Brasil: o início de uma relação de amor
A relação entre o Brasil e a França foi tema de um relatório com o título acima, feito em novembro de 2009 pela embaixada americana em Paris. Segundo o documento, deverá ocorrer um maior engajamento político, militar, econômico e diplomático nos próximos anos entre os dois países e isso deve beneficiar a reeleição do presidente francês Sarkozy. “Empenhado em expandir o papel da França como intercessor global”, ele irá ampliar sua presença na América Latina e poderá usar o “triunfo da política externa com o Brasil como uma indicação de suas proezas” para a reeleição em 2012.