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NO FINAL TUDO DÁ CERTO

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

6 ERROS QUE VOCÊ (NÃO SABE QUE) ESTÁ COMETENDO COM SEU DINHEIRO

6 ERROS QUE VOCÊ (NÃO SABE QUE) ESTÁ COMETENDO COM SEU DINHEIRO E COMO SOLUCIONÁ-LOS

Por mais que você se interesse por educação financeira, pesquise sobre os melhores investimentos e alternativas para gerar renda extra, garanto que você comete pelo menos um dos erros listados abaixo quando o assunto é dinheiro.
Talvez essas falhas sejam cometidas por falta de atenção nessas questões ou porque você nunca parou para pensar sobre estes itens.
Neste artigo, além de alertá-lo sobre os 6 erros, eu lhe apresentarei as soluções para esses problemas.
Veja abaixo os 6 erros que você (não sabe que) está cometendo com dinheiro e suas soluções.

Erro #1 – Confiar em seu gerente de banco para lhe indicar investimentos

gerente de banco
Pode parecer uma ideia óbvia, afinal o gerente de banco deveria ser um profissional treinado para retirar suas dúvidas e lhe oferecer os melhores produtos financeiros. Porém, não é isso que acontece.
A verdade é que os gerentes são profissionais pagos pelos bancos para atender os interesses dessas instituições, com metas e premiações para atingir os objetivos mais lucrativos para essas empresas.
Prova disso é o fato comum dos gerentes oferecerem títulos de capitalização para seus clientes quando poderiam oferecer produtos muito mais rentáveis.
Os títulos de capitalização não podem nem ser chamados de investimentos, pois apresentam rendimentos ínfimos, muita vezes não possibilitam o resgate de tudo que foi investido e apresentam como único ponto positivo a pequena probabilidade de ganhar sorteios.
Não culpe seu gerente por esse comportamento, ele precisa cumprir metas, afinal quem paga o salário dele é o banco.
A solução para este caso é sempre fazer uma análise criteriosa antes de tomar qualquer decisão financeira, ciente de que o conselho do seu gerente pode não ser a melhor opção para o seu bolso (frequentemente não é). Quando se trata de dinheiro, não existe pessoa certa para te aconselhar, o melhor a fazer é estudar e ser capaz de decidir por si mesmo.

Erro #2 – Manter dinheiro investido tendo dívidas

Muita gente adota este tipo de comportamento justificando que dessa maneira adquiri a disciplina necessária para começar a investir.
Se o seu problema for falta de disciplina, talvez até valha a pena. Entretanto, se o que te aflige é falta de dinheiro, saiba que esta conduta é tremendamente destrutiva.
Basta analisar que as dívidas apresentam juros bem maiores do que as opções de investimento encontradas. Veja a tabela abaixo com valores retirados de grandes bancos e fundos conhecidos:
Dívidas:Juros mensais:Investimentos:Juros mensais:
Empréstimo consignado
2%
Poupança
0,50%
Empréstimo pessoal
6,86%
LCI e LCA
0,65%
Cheque especial
5,41% a 9,31%
Fundos Imobiliários
0,16% a 2,43%
Cartão de crédito
7,15% a 16,56%
Ibovespa (Novembro)
-3,27%
(média de valores encontrados no mercado)
Observe que se o seu dinheiro estiver na poupança (menor juros entre os investimentos) e suas dívidas forem oriundas do cartão de crédito (maior juros entre as dívidas), a diferença da taxa de juros pode chegar a 16% ao mês. Com o passar do tempo, sua dívida tende a aumentar de maneira rápida enquanto seu capital investindo cresce a passos lentos.
A solução para este erro é pegar o montante que está investido e usá-lo para amortizar a dívida, pagando o que for possível, deixando apenas uma pequena reserva financeira para emergências.
Caso sua dívida seja no cartão de crédito ou cheque especial, troque por uma modalidade com juros menores, como o empréstimo consignado por exemplo. Após ter o dinheiro em mãos, negocie com os credores, eles são os principais interessados em ver sua dívida quitada e para isso podem facilitar o pagamento ou diminuir o valor a ser cobrado.
Quanto ao cartão de crédito e cheque especial, se você não sabe usá-los de maneira que te proporcionem facilidades, melhor não possuí-los.

Erro #3 – Pagar mensalidade ou anuidade de cartão de crédito

cartão de crédito
Pagar mensalidade ou anuidade no cartão de crédito é perda de dinheiro. As empresas de cartões já ganham muito apenas com as compra que você realiza em estabelecimentos comerciais (em torno de 5% do valor da compra é repassado para estas empresas).
Para não pagar fatura no cartão existem algumas opções:
– ligue para a empresa do cartão e negocie a retirada da anuidade/mensalidade;
– faça uso constante do cartão, apresente um bom consumo e peça a retirada das taxas; ou
– ameace cancelar o cartão caso as taxas não sejam retiradas.
Normalmente as empresas preferem conceder um período livre de taxas para seus clientes ao invés de perdê-los. No meu caso, que uso o cartão para pagar praticamente tudo, sempre tive facilidade em retirar a anuidade do cartão.
Para quem não tem disciplina o cartão pode se tornar uma arma de destruição de patrimônio, já para os disciplinados, o cartão de crédito pode ser de grande valia.
Veja como eu utilizo meu cartão: uso a função crédito em todas as oportunidades onde não vou obter descontos ao pagar em dinheiro; meu consumo se transforma em pontos no programa de fidelidade do cartão (viajei com minha noiva para a Buenos Aires trocando os pontos por milhas aéreas) e ainda consigo colocar meu dinheiro para render durante um mês antes de pagar a fatura do cartão.
Cabe ressaltar que sempre pago a fatura como um todo, com isso nunca tive problemas de endividamento pagando juros.

Erro #4 – Comprar à vista sem pedir desconto

desconto pagamento a vista
 Sempre que for comprar algo e tiver condições de pagar com dinheiro e à vista, peça desconto. Como mostrado no item acima, quando pagamos no crédito o comerciante repassa 5% do valor da venda para a empresa operadora do cartão.
Além disso, o dinheiro gerado pela operação só vai estar disponível para saque após 30 dias. Portanto, é sempre melhor para o comerciante quando você paga em dinheiro.
Não tenha vergonha de pedir desconto, se você não perguntar pode ter certeza que ninguém irá oferecer. Peça no mínimo 10% de desconto, caso o item seja muito caro você deve pedir mais. Lembre-se que se tudo der errado e você não receber desconto algum, é melhor pagar no crédito.

Erro #5 – Deixar dinheiro na poupança por longos períodos como investimento

poupança
Deixar dinheiro na poupança por muito tempo não é uma decisão inteligente.
A poupança é a aplicação preferida do brasileiro, é segura, acessível a todos e não sofre tributação. Só que a poupança tem um problema, seu rendimento é tão baixo que por vezes não consegue ganhar da inflação. Com isso, ao invés de ganhar dinheiro, você na verdade está apenas mantendo o poder de compra do seu capital ou ficando próximo disso.
Alguns devem estar lendo este texto e pensando “ok, a poupança apenas empata com a inflação, mas se eu for pra renda fixa e precisar tirar o dinheiro, vou ter de pagar imposto de renda sobre o lucro, e com isso ganhar até menos que na poupança.”
Concordo plenamente, o efeito do imposto de renda (que começa em 22,5% do lucro) torna a renda fixa menos atraente que a poupança para aplicações de curto prazo.
A solução para este problema é achar um investimento seguro, que apresente bom rendimento, possibilite o resgate do dinheiro de forma rápida e seja isento de imposto de renda.
Está achando bom demais pra ser verdade?

Investindo em LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), possuem rendimento atrelado à taxa Selic (atualmente em 10% ao ano), possibilitam resgates em curto prazo (dependendo do banco até mensais) e são isentas de imposto de renda para pessoas físicas.
Por essas características, acredito que sejam os melhores investimentos do mercado para quem quer segurança.
Se você comete o erro de deixar capital na poupança por longos períodos, procure se informar sobre alternativas mais rentáveis, LCI e LCA são algumas das opções existentes. No meu caso, quando não tenho planos de empregar o dinheiro que está na poupança dentro de 3 meses, já procuro investi-lo em uma dessas alternativas.

Erro #6 – Elevar seu padrão de vida automaticamente à medida que seus ganhos aumentam

padrão de vida
As pessoas tendem a aumentar seus gastos sempre que sua renda aumenta. De maneira quase automática, conforme ganhamos mais gastamos mais. Veja o exemplo abaixo e pense na resposta para a pergunta que será apresentada:
João ganha um salário razoável, mora em uma casa pequena e tem um carro barato, a casa e o carro atendem plenamente as necessidades de João, que é jovem e solteiro. Após algum tempo, ele recebe uma promoção acompanhada de um bom aumento de salário.
Qual terá sido a primeira ideia que passou pela cabeça de João para empregar o dinheiro excedente?
Se você pensou em “trocar de carro” ou “mudar-se para uma casa maior”, respondeu igual à maioria dos brasileiros. É isso que normalmente fazemos quando começamos a ganhar mais.
No mundo de hoje, gastamos dinheiro que não temos, para comprar coisas que não precisamos, para impressionar pessoas que não conhecemos e parecer alguém que não somos”
 Evite elevar seus gastos sempre que seus ganhos aumentarem. Procure ter controle e não aderir à moda do consumismo desenfreado.
Use o dinheiro excedente para investir e aproveitar o efeito benéfico dos juros compostos. Seu objetivo deve ser depender cada vez menos do salário.
Coloque o dinheiro para trabalhar por você. Com juros compostos você só precisa de duas coisas para enriquecer: tempo e dinheiro. Quanto mais tiver de um menos precisa do outro.

Conclusão

Parabéns por ter chegado até aqui!Um artigo com 1850 palavras não é para qualquer um. Você realmente está comprometido com seu sucesso financeiro.
Recapitulando o que foi apresentado, os erros listados foram:
Erro #1 – Confiar em seu gerente de banco para lhe indicar investimentos
Erro #2 – Manter dinheiro investido tendo dívidas
Erro #3 – Pagar mensalidade ou anuidade de cartão de crédito
Erro #4 – Comprar a vista sem pedir desconto
Erro #5 – Deixar dinheiro na poupança por longos períodos como investimento
Erro #6 – Elevar seu padrão de vida automaticamente à medida que seus ganhos aumentam
Como visto no decorrer do artigo, os 6 erros que você estava cometendo com seu dinheiro, e muitas vezes nem se dava conta, são de fácil solução, exigindo apenas um pouco de atenção de nossa parte.
Com disciplina e planejamento é possível resolver cada um deles.
Comece a solucioná-los o quanto antes, não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje.
Estude mais sobre investimentos para não ficar na mão de seu gerente de banco, pague suas dívidas, ligue para seu banco e negocie as taxas do cartão, sempre peça descontos (no começo você pode se sentir desconfortável, mas a prática leva a perfeição), aplique em algo mais rentável que a poupança e domine seus desejos consumistas.
Espero que este artigo tenha sido útil para você.
Gostou do artigo? Exponha sua opinião deixando um comentário abaixo.
Obrigado.

COMO LUCRAR FAZENDO AQUILO QUE VOCÊ AMA

VÍDEO

ESCRAVOS DO DINHEIRO, VOCÊ É UM ?



Se para alguns ficar sem dinheiro é problema, para outros, acredite, ter dinheiro pode ser uma vida triste, cheia de pesadelos, fantasmas, tornando-se até mesmo solitária. 

O dinheiro, é sem dúvida um instrumento facilitador e necessário em nossa cultura, no entanto a partir do momento que o deixamos comandar nossas vidas pode virar um tormento. Meu desafio hoje em Psicologia Financeira é fazer com que pessoas prósperas desfrutem deste conforto com equilíbrio, sem medo, sem sofrimento e alcancem a felicidade que independe do mesmo, pelo simples fato de ser quem o são. Aprender a fazer uso do dinheiro e não deixar que o mesmo o escravize.
O que é pior, ser
 dependente financeiro ou ser dependente do dinheiro? 

O
 dependente do dinheiro é aquele que se lhe perguntarem:“O que você faria se perdesse todo o seu dinheiro hoje? ” ele responde:
“Nossa! eu acho que morreria, daria um tiro na cabeça!” e de fato tem quem o faça, está aí o
 Plano Collor 1 que não nos deixa mentir, tem quem enfarte e tem aqueles que se tiverem sorte entram apenas numa crise depressiva. Estou falando de casos onde o individuo se torna Escravo do Dinheiro.

Outro tipo é o indivíduo onde a
 conta bancária nunca é suficiente, tem dó de gastar,só pensa em ganhar dinheiro, hoje ele quer cem mil, amanhã mais cem, depois mais duzentos e assim vai até que um dia tenha acumulado um milhão...mas ainda é pouco. Perde noites de sono atormentado com a idéia de que o dinheiro acabe, vive em constante estado de ameaço e vigília, tudo e todos querem o seu dinheiro, chegam ao ponto as vezes de mentir o que possuem e até mesmo a ter uma vida pobre e miserável, sem necessidade disso. Quando provedor da casa, controla como e com o que cada um gasta, enfim se torna um “Chato” e se acordar um dia, pode ser tarde e não ter mais ninguém que ama a sua volta. Depois temos aqueles dependentes do que se pode comprar, ou acredita-se comprar com o dinheiro; felicidade, poder, prestígio, respeito, segurança, até mesmo o amor das pessoas e a elas próprias, lembram-se do filme Proposta Indecente? 2 Na realidade o que se compra é uma Ilusão, uma idéia que não é real. A conta bancária é “gorda” a compra é boa, o dinheiro facilita em muitas coisas, mas nunca o indivíduo se dá por satisfeito. Existe ainda quem sofra de “Compulsão por Compras”, um transtorno de impulso, já muito explorado em filmes e mesmo novelas, o mais recente e que ficou famoso a personagem da Delegada Helô vivida por Giovanna Antonelli em Salve Jorge 3 , é de se entender a identificação do publico com o mesmo, pois trata-se de um comportamento que merece atenção e que recebo muito como “queixa” em consultório, infelizmente quando o individuo se dá conta do problema é porque já se encontra endividado, quando na realidade o assunto deveria merecer cuidados antes disso, pois o mesmo pode ser uma forma de encobrir conflitos de ordem emocional e nem sempre a consequência gera dividas ,o transtorno quase sempre é associado a forte ansiedade, depressão e as consequências podem surgir na saúde física, quase sempre de ordem psicossomática.

Mas o que acontece com estas pessoas? O que as leva agir assim? E
 como mudar isso?
O dependente do dinheiro é um indivíduo que como qualquer outro ser humano tem uma estória de vida com perdas, ganhos, realizações e problemas, mas que por algum motivo não é capaz de parar e se defrontar com tais questões achando mais fácil resolve-las com o dinheiro, dando assim uma força desproporcional, acreditando poder resolver tudo fazendo uso e posse do mesmo de forma irracional e muitas vezes prejudicial até a terceiros, além disso não percebe que em 90% das vezes ele por si só consegueria dar conta das questões e mais não se dá conta também que
 o dinheiro não resolve, mas sim camufla o problema que mais cedo ou mais tarde reaparece com maior intensidade, e muitas vezes acompanhado de sintomas psíquicos, alguns de difícil reversão. Em meus estudos pude ver que essa importância exagerada é tão grave como a escassez e dívidas, uma vez que suas conseqüências são desde a perda de pessoas queridas, uma vida que além de fútil é cercada de oportunistas e o mais grave a perda de si mesmo , de sua identidade, para o dinheiro que se tem. A saída: só existe uma, identificando-se com o perfil assumir, e então é precisoquerer mudar, estar disposto a deixar de se esconder por trás do dinheiro e enfrentar seus problemas, cara a cara. O trabalho para alguns nem sempre é fácil exigindo uma ajuda profissional, mas acreditem qualquer dor é muito maior quando não a enfrentamos.

Além disso no íntimo o dependente do dinheiro é extremamente rico como pessoa, intenso e de sentimentos bons, mas só viverá isso no dia em que deixar a “bengala dinheiro” de lado e perder o medo de encarar a si mesmo, suas qualidades e defeitos.
1 Nome dado ao conjunto de reformas econômicas criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello (1990-1992), sendo o plano estendido até 31 de julho de 1993.

2 Filme sobre direção de Adrian Lyne, com Robert Redford no papel do milionário exentrico que oferece 1 milhão de dólares por uma noite com a mulher de outro homem, 1993.

3 Salve Jorge , novela da Rede Globo, horário das 21:00 hs, em 2013. Da autoria de Glória Perez, além de abordar a questão do trafico de pessoas, tema principal da novela a autora refere-se também ao Transtorno por Compras, ou Oneomania, problema de Helô, personagem vivida pela atriz Giovanna Antonelli.Patrícia de Rezende C. Simão
Caso venha utilizar esse artigo fazer referências: Patrícia de Rezende C. Simão é Psicóloga Clinica e Orientadora em Comportamento Financeiro Pioneira no Brasil nesse campo de trabalho.www.psicologiafinanceira.com.br.


12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo




Você parou para observar o que está passando na televisão quando o seu filho a está assistindo? Ou já parou para refletir nos motivos que levaram um novo shopping a ser erguido perto da sua casa? Ou mesmo já se questionou sobre a real razão para a pré-escola dizer que está preparando o seu filho para o mercado de trabalho?

Não é novidade para ninguém que a organização da sociedade possui o formato de uma pirâmide onde os que estão na base sustentam aqueles que estão no topo. Enquanto no topo existem poucos lugares, na base existem muitos para serem ocupados, sendo natural que quem esteja em cima queira manter aqueles que estão em baixo onde estão para não perderem suas posições no topo.
Não é uma questão de maldade, mas de pura física onde dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, manifestando a lei da escassez que rege a vida da maioria das pessoas, seja aquelas que estão no topo ou na base.
Apesar de nascermos livres, durante a construção da nossa personalidade (da infância a fase adulta) vamos nos identificando progressivamente com essa lei e ficando cada vez mais “parados” conforme ela se torna a realidade do nosso modo de agir.
Não importa se nossa origem é uma família com muito ou pouco dinheiro. O que define se uma pessoa é escrava ou não é a maneira como ela lida com o mundo: se obedecendo a lei da escassez ou a lei da abundância.
Obedecendo a lei da escassez, nós temos medo e culpa. Medo do desconhecido (futuro, relações ou oportunidades) e culpa pelo passado (o que não foi feito, o que deu errado ou o que fizeram conosco). Agimos como vítimas e sempre estamos sofrendo por algo. Por isso precisamos atacar. Quem está em cima ataca quem está embaixo e quem está embaixo ataca quem está em cima.
Mas o que importa para o desenvolvimento pleno do ser humano e da humanidade não é que nossos filhos escalem a pirâmide social, se tornem pessoas ricas habitando o topo da pirâmide e mantenham as pessoas que estão embaixo afastadas das suas posições. O importante é que eles se libertem dessa pirâmide e das “regras naturais” contidas na sua estrutura.

Qual opção lhe parece a mais adequada?

A) Quero que meu filho seja pobre e triste.
B) Quero que meu filho seja pobre e feliz.
C) Quero que meu filho seja rico e triste.
D) Quero que meu filho seja rico e feliz.
E) Quero que meu filho seja livre e, portanto, sempre feliz.
Com quatro filhos, me ocupo bastante do pensamento sobre a criação, educação e escolarização das crianças, pois percebo vários problemas ocorridos nestes três aspectos ao longo da minha formação. Tive que trabalhar bastante para conseguir me libertar de algumas crenças, medos e valores que não desejo que o filho de ninguém possua e que me motivaram a vir aqui trazer à tona abaixo, alguns sinais de que nós podemos estar transformando nossos filhos em escravos ao invés de pessoas livres.

12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo

Você matriculou seu filho em uma escola que o prepara para o mercado de trabalho

Ou uma que vai do maternal ao vestibular. Não importa. Se o seu filho está matriculado em uma escola que o prepara para o mercado de trabalho, você está preparando o seu filho para o passado e não para o futuro, para o mundo que vai existir daqui a 20 anos quando ele sair da escola. Você está preparando seu filho para se encaixar no mundo e não para criar um mundo para ele.

Você leva seu filho no shopping para passear

Shopping não é para passear. Shopping é para comprar ou então se distrair para comprar ainda mais. O objetivo do shopping é vender mais e por isso é tão importante para seus proprietários agregar serviços como praças de alimentação e espaço para as crianças com brinquedos eletrônicos e pequenos parques dentro dos seus estabelecimentos. Quanto mais próximas dos shoppings as crianças estiverem, melhor retorno financeiro o shopping terá no longo prazo. O impacto deste mau hábito pode levar seu filho a sempre querer consumir para se manter feliz.

Você permite que ele tenha mais coisas que o necessário

Presentes são as distrações do presente. Com milhares de roupas, tênis e brinquedos seu filho começa a perceber que fica feliz sempre que recebe alguma coisa nova e molda a sua cultura para isso. Desta forma, quando ele ficar triste novamente e não enxergar nada de novo à sua volta, acreditará que está com esse mau humor porque não tem nada novo para se distrair. Desde cedo eduque seu filho a compreender que ele não depende de coisas para ser mais feliz. No dia que seu filho fracassar e não tiver coisa alguma, se sentirá ainda mais infeliz por não tê-las e levará ainda mais tempo para retomar seu rumo.

Você acredita que ajuda seu filho quando executa tarefas simples pra ele

Dar comida na boca, amarrar o sapato, abotoar a camisa, dar banho, entre outras tarefas simples são coisas que os pais estão fazendo por mais tempo pelos seus filhos. Quando eles crescerem e estiverem adultos o mundo cobrará deles independência e disposição para realizar tarefas fora de suas zonas de conforto se eles quiserem se libertar. Tendo sido criado em uma redoma seu filho terá que lutar ainda mais para conquistar as coisas que deseja.

Você ensina seu filho a valorizar as coisas pelas marcas que elas carregam

Não basta comprar um caderno, precisa ser um caderno de uma determinada marca ou com um determinado motivo daquele desenho animado ou daquele filme que ele tanto adora. Não seja tolo. Você está agindo justamente da forma que o dono da marca daquele filme quer que você aja. Que tal explicar para o seu filho que o caderno sem marca nenhuma tem a mesma utilidade que o caderno com marca e que ele pode ser até melhor em qualidade que o outro. Ensine-o a valorizar as coisas pelo real valor delas e não pela marca que a coisa carrega. O significado de sucesso não é medido pela capacidade de adquirir acessórios das marcas mais caras como se fossem badges da vida real.

Você não ensina seu filho a receber doações

Conheço pais que não admitem que seus filhos recebam uma peça de roupa ou um tênis de uma outra criança só porque aquilo que era recebido já tinha sido usado. Não existe coisa mais digna e natural do que aprender a receber. Isso, inclusive é até mais importante que aprender a dar porque para receber você precisa ser humilde e nobre. Ensine-o a receber doações e ele se tornará livre por acreditar que o mundo dá as coisas para ele ao invés de visualizar um mundo cheio de perigos e apuros onde todos só pensam em tirar-lhe as coisas.

Você faz da alimentação por frutas e legumes algo pontual

O natural para o ser humano é comer frutas, legumes e verduras, enquanto refrigerantes, doces e outras guloseimas não é natural. Estes últimos “alimentos” é que devem ser apresentados ao seu filho como um evento pontual. Não há problema comer doces, biscoitos e bolos uma vez ou outra se o hábito da criança for comer coisas saudáveis, mas fazer da alimentação saudável algo esporádico é transformar o próprio filho em colecionador de problemas de saúde no futuro.

Você o deixa ver televisão

Assista televisão com o seu filho durante uma hora e notará nas entrelinhas uma série de comerciais educando-o a permanecer escravo do sistema. Enquanto mulheres feministas brigam pelos seus direitos nas ruas, um comercial de um brinquedo infantil, treina meninas para o consumo vendendo uma caixa registradora que aceita cartão de crédito de brinquedo onde sua filha pode fazer compras à vontade na lojinha da amiga. Desligue a televisão e veja o seu filho libertar a imaginação com amigos imaginários, pistas de corrida feitas com caixas de papelão ou simplesmente cantando a esmo dentro de casa.

Você não educa seu filho com uma medicina preventiva

Medicina preventiva é alimentação somada ao conhecimento do próprio corpo. Além de receberem alimentos ruins para o corpo, os pais não incentivam seus filhos a conhecerem suas dores e seus próprios males, curando toda e qualquer perturbação com algum medicamento invasivo que inibe o sintoma, mas não acaba com o problema. O autoconhecimento começa pelo conhecimento do nosso próprio corpo.

Você incentiva que seu filho tenha ídolos

Ter ídolos nos escraviza tanto quanto ter algozes. Tendo ídolos, seu filho começa a competir com outras crianças para medir se aquilo que idolatra é melhor ou pior que aquilo que os outros idolatram, seja uma personalidade, um atleta, um time de futebol, um músico, etc. Ele coloca todas as suas expectativas naquela pessoa, saindo de si para querer se tornar o outro o que normalmente termina em uma grande frustração quando ele verifica que o outro possuía as mesmas idiossincrasias que ele.

Você ensina as suas crenças para ele

Religião, trabalho, riqueza, modo de vida, enfim, você deposita no seu filho toda a sorte de crenças e medos cultivadas em você tirando a capacidade dele mesmo refletir sobre o que serve e o que não serve para ele. Você não ensina filosofia para ele e não o faz questionar e observar que talvez você e ele estejam errados a respeito das suas certezas. Que existem outras religiões diferentes da sua no mundo, assim como outros tipos de trabalho, outras formas de gerar riqueza e também outras maneiras de viver. Esclareça para o seu filho que a forma como você vive e a maneira como você pensa é a sua maneira, mas não a mais correta. Não ate-o a amarras que o deixem presos em qualquer área da vida. Leve-o a sua religião, ensine-o sobre ela, mostre a forma como você trabalha e a sua maneira de gerar riqueza. Traduza tudo isso e o seu modo de vida como apenas mais um modo de se viver, mas fortaleça-o para que ele faça a sua própria busca, deixando claro que irá lhe abraçar no caminho de volta pra casa.

Você não coloca em prática o que ensina para ele

E o principal e mais violento sinal de que você está criando o seu filho para ser escravo acontece quando você demonstra para ele que não se esforça para se libertar colocando em prática aquilo que ensina para ele.
  • Você continua indo ao shopping para passear.
  • Você continua vendo televisão.
  • Você continua torcendo para o seu time do coração com fanatismo.
  • Você cultua marcas, nomes e famosos.
  • Você se coloca como vítima da vida.
Você pode ter errado em tudo, mas não pode se dar o direito de errar em não assumir os próprios erros para acertar. Temos que ensinar esta nobreza para os nossos filhos se quisermos que eles se libertem desta pirâmide social na qual a maior parte da sociedade está inserida para viver a sua própria vida da maneira que ele acredita ser a ideal.
Entendo que alguns sinais colocados aqui afetam estruturalmente as suas crenças, mas te convido a fazer um exame em cada uma delas para verificar porque elas realmente existem em você e como elas podem estar moldando a vida que você tem hoje. Se você está preso, liberte-se e leve seus filhos junto, pois se todos os pais fizerem isso, libertaremos o mundo.

Fonte: http://insistimento.com.br/filho-em-escravo/

8 COISAS QUE SEU BANCO NÃO VAI LHE DIZER


Detalhes sobre produtos financeiros, contas e financiamentos que o gerente dificilmente contaria ao cliente

atendimento em banco
São Paulo – Ao abrir uma conta, pedir um empréstimo ou fazer um investimento por meeio do su banco, nem sempre as condições ficam claras. E mesmo quando o cliente leu todas as letras miúdas, é possível que ele deixe de aproveitar algum benefício a que tinha direito ou mesmo que tenha alguma surpresa desagradável por causa de desinformação. Veja a seguir 8 coisas que o cliente normalmente não sabe e que os bancos muitas vezes não informam.
1. A quitação antecipada de uma dívida não deve ter custo
É proibida a cobrança de qualquer taxa por quitação antecipada de dívida – seja para fazer a portabilidade do crédito, seja porque o devedor quer realmente pagar de uma vez o restante do financiamento. Para financiamentos iniciados antes de 2007, essa cobrança ainda pode ocorrer, mas nada impede que o cliente recorra à Justiça.
Porém, um mecanismo que pode ser usado para “driblar” a proibição acaba onerando o consumidor da mesma forma. Quando quita sua dívida mais cedo, o devedor tem direito de pagar apenas o saldo devedor referente ao principal, sem os juros. Isso de fato ocorre caso a dívida vença em até 12 meses.
Mas, de acordo com o economista Beto Veiga, ex-funcionário do Banco Central e autor de livros sobre investimentos, quando o vencimento ocorre em um prazo maior que 12 meses, os bancos costumam “trazer a prestação a valor presente”. Assim, se a Selic tiver tido redução desde o início do financiamento até a data de quitação antecipada, o montante referente a juros fica menor. Na hora de retirá-lo do bolo da dívida, o montante a ser pago acaba ficando maior do que deveria ser, simplesmente porque o saldo devedor total não diminui. Ou seja, se de um saldo devedor de 100, 30 eram referentes a juros, o correto seria pagar apenas 70. Mas se o montante dos juros reduzir para 20, o devedor terá que pagar 80. Na prática ocorreu uma “taxa” de 10.
2. Simulações de planos de previdência não são realistas
Planos de previdência tipo PGBL e VGBL estão entre os produtos mais oferecidos pelos gerentes a seus clientes. Para atraí-los, os bancos alardeiam os incentivos tributários existentes para esses fundos e costumam fazer simulações para mostrar, ao final de 20 ou 30 anos, o montante acumulado para uma aposentadoria tranquila. Críticos desses produtos, porém, lembram que os parâmetros utilizados para essas simulações muitas vezes são irreais.
“A pessoa acha que é só fazer o plano para conseguir se aposentar com a renda desejada, e não é bem assim. O que gera a pensão mensal no futuro é o valor que foi acumulado no fundo”, diz Beto Veiga. Ele lembra que não existe garantia alguma de se conseguir aquela renda mensal ao final da aplicação, uma vez que o prazo de acumulação é longo demais para se fazer previsões.
Além disso, considerar uma rentabilidade mensal média elevada é fora da realidade: 0,8% ao mês, por exemplo, já pode ser considerada alta demais. Os rendimentos de fundos de previdência são “comidos” por taxas geralmente altas, além, é claro, da inflação, frequentemente desconsiderada nas simulações. “A simulação tem que ser feita com juros reais, líquidos de impostos e de inflação. Hoje, seria razoável considerar um retorno real de 2% ao ano, mais ou menos. Mas é claro que, com essa taxa, o cliente não se sente tão estimulado a entrar no plano”, diz Beto Veiga.
3. VGBLs não são armas invencíveis no planejamento sucessório
Os planos de previdência tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) podem ser transmitidos diretamente os beneficiários em caso de morte do titular, sem necessidade de inventário e de pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD). Os bancos usam essas vantagens como argumento para vender esses produtos, mas elas são limitadas.
Em primeiro lugar, apesar de poder designar qualquer pessoa como beneficiário do VGBL, o titular deve se preocupar em manter as regras de divisão de bens. Se estas não forem respeitadas, os herdeiros que se sentirem lesados podem contestar a transmissão do VGBL, e este acabará bloqueado pela Justiça, mesmo que já tenha passado para o nome dos beneficiários. Isso pode acontecer, por exemplo, caso o titular com filhos ponha toda a sua fortuna em um VGBL em benefício de alguém que não seja da família.
Em segundo lugar, não pagar ITCMD sobre o valor investido em VGBL pode não ser lá uma grande vantagem. A alíquota desse imposto cobrado sobre as heranças transmitidas varia, mas em muitos estados é de 4%. Só que o VGBL tem taxa de carregamento e taxa de administração que, dependendo do número de anos que o dinheiro ficar investido, vão superar em muito esses 4% cobrados uma única vez.
4. Título de Capitalização não é investimento
Os títulos de capitalização são muito rentáveis para os bancos, mas não rendem praticamente nada para os aplicadores. O banco fica com um percentual elevado do dinheiro aplicado, e os juros incidem apenas sobre o restante. É por isso que, embora vendido como um produto de rentabilidade igual à da poupança, o título de capitalização, no final, rende menos que a caderneta.
O argumento das instituições financeiras é de que o título é uma forma de “guardar” dinheiro sem sucumbir à tentação de resgatá-lo antes do tempo, e ainda concorrer a prêmios. O dinheiro fica “preso” durante o período de carência, mas mesmo que seja resgatado depois disso, só se recupera parte da aplicação inicial. Para se recuperar o total aplicado é imprescindível ficar até o vencimento.
O título de capitalização não deve ser encarado como investimento, mas sim como um jogo. É uma espécie de loteria, em que o poupador concorre a sorteios e cujas chances de vencer são equiparáveis às dos demais jogos do gênero. A diferença é que o dinheiro pode ser recuperado após o prazo do título, praticamente sem rentabilidade alguma. “Depois que você aplica em um título de capitalização, ele se torna o melhor investimento, porque o prejuízo é muito grande se você sair antes do vencimento”, brinca Beto Veiga.
5. Você tem direito a uma conta gratuita
Diversas instituições financeiras oferecem contas correntes isentas de tarifas para clientes que levam sua conta salário para o banco, investem certas somas de dinheiro ou usam poucos serviços. Outra modalidade interessante é a conta eletrônica, operada apenas via internet banking e isenta de custos. As tarifas são cobradas separadamente caso o cliente precise usar algum serviço presencial na agência. São oferecidas contas gratuitas nos bancos Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC e Caixa.
6. Você poderia pagar bem menos pelo seu carro
Veículos são financiados segundo a tabela Price, que utiliza o sistema de capitalização composta de juros. Mas o devedor que quiser pedir uma revisão de contrato pode ganhar na Justiça o direito de ter seu veículo financiado segundo o chamado Método de Gauss, que utiliza o regime de juros simples.
Pelo menos esse tem sido o entendimento da Justiça em muitos casos, diz o professor Anísio Castelo Branco, presidente do Instituto Brasileiro de Finanças, Perícias e Cálculos (Ibrafin). “Quando o questionamento não é aceito na primeira instância, é aceito na segunda. Aí o banco chama o cliente para fazer um acordo”, diz Castelo Branco.
A redução no valor do financiamento é brutal quando se passa de um regime para o outro. Para um valor financiado de 50.000 reais em 60 meses a juro de 1,75% ao mês, a prestação pela Tabela Price será de 1.352,67 reais, enquanto que pelo método de Gauss a parcela fica a 1.126,68 reais. A diferença total, sem correção, entre um método e outro será de 13.559,09 reais. Um mutuário que tenha pago 25 parcelas pode elevar essa diferença para 19.208,71 reais, pois a Lei permite que a diferença das prestações já pagas seja devolvida em dobro.
7. Em um leasing, o carro não é seu – e isso é bom
Não que não seja claro que um contrato de leasing é, na realidade, um contrato de aluguel. Mas é que algumas práticas do banco podem conferir-lhe tratamento de financiamento quando for conveniente. Quando um cliente faz um leasing de um carro, as “prestações”, na realidade, são parcelas de aluguel, e ao final do contrato, o cliente pode escolher se quer ficar com o carro ou devolvê-lo ao banco.
Por isso, o cliente tem direito de receber um carro novo caso o veículo seja roubado ou furtado na vigência do contrato, ainda que não tenha seguro. Também pode devolver o carro no meio do contrato, sem necessidade de pagar o restante das parcelas – como não se trata de um financiamento, não se pode falar em “saldo devedor”.
O banco não pode “forçar” o cliente a ficar com o carro ao final do contrato. Há duas maneiras de adquirir o bem: pagar apenas as parcelas de aluguel (contraprestação) e deixar para quitar o Valor Residual Garantido (VGR) ao final; ou pagar a contraprestação e o VGR em conjunto, de forma parcelada, até o fim do contrato. “O banco precisa consultar o cliente para fazer essa cobrança em conjunto. Seja como for, quem tiver pago o VGR e não quiser ficar com o carro pode receber o dinheiro de volta corrigido, desde que a decisão seja feita antes de quitar a última parcela”, explica professor Anísio Castelo Branco.
8. Em financiamentos, só podem ser cobrados o valor financiado e o IOF
Tarifa de abertura de crédito (TAC), Gravame eletrônico, taxa de registro de contrato, tarifa de avaliação de bens, tarifa de boleto bancário, serviços de terceiros e seguro prestamista são todas consideradas cobranças indevidas. Em um financiamento, o banco só pode cobrar as prestações pelo valor financiado com juros e o IOF. O cliente pode pedir que o banco retire as demais cobranças, caso elas existam. “Mandar abrir uma conta para conceder um financiamento é direito do banco. Mas a instituição não pode cobrar taxas em cima do contrato”, diz o advogado Antônio Bertoli Junior, sócio do Bertoli Advogados Associados.
Se o banco se recusar a cancelá-las, o consumidor pode enviar uma notificação ao Banco Centrale, em último caso, entrar com uma ação no tribunal de pequenas causas. “Em cerca de cinco dias você recebe uma resposta do BC, e o banco devolve o dinheiro na sua conta. Essas cobranças podem elevar um financiamento em algo como 2.000, 5.000 reais”, diz Castelo Branco.
Fonte : http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/8-coisas-que-seu-banco-nao-vai-lhe-dizer

COMO SE LIVRAS DAS DIVIDAS + VIDEO

as Dívidas


Criado por Jack.aw, Rafael Bemerguy
Livrar-se das dívidas e ficar sem fazê-las não é fácil. Provavelmente, se você está lendo este artigo, é porque já acumulou bastantes dívidas e pensa que será impossível se livrar delas. Aprenda a evitar novas dívidas e mudar sua vida para sempre.

Passos

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    Pare de aumentar sua dívida. Se você tem qualquer cartão de crédito que está no limite de sua capacidade, corte- o. Se tem mais de um, corte os que sobrarem. Quando terminar, você não deve ter mais do que um cartão de crédito. Além disso, corte qualquer cartão de "conveniência", como cartões de gasolina, cartões de lojas, etc. Você vai usar seu cartão de crédito só para comprar "coisas de emergência", e coisas que você sabe que vai ser capaz de pagar em uma curta quantidade de tempo até que possa ter seus gastos totalmente sob controle.

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    Registre seus gastos. A ideia de registrar todos os seus gastos é algo que a maioria das pessoas acha chato na melhor das hipóteses e inútil na pior. No entanto, esta é realmente a chave para sair da dívida. Você está em dívida porque você gastou dinheiro que não tinha. Se você é como muitas pessoas, sua dívida não veio de uma única enorme compra, mas sim de pequenos gastos acumulados ao longo do tempo. O primeiro passo para evitar mais dívidas é saber com o que você está gastando seu dinheiro. Por todos os dias de um mês (pelo menos), anote cada centavo gasto, não importa quão pouco seja.
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    Categorize seus gastos. Categorize suas despesas mensais em grupos lógicos, como "essenciais", "importantes", e "desejáveis." Os "essenciais" são gastos que vão ser prejudiciais se você não tiver, como alimentação, aluguel, remédios, alimentos para animais, etc. Os "importantes" são coisas que você precisa, mas pode ficar sem por um tempo, por exemplo, roupas novas para o trabalho, academia, etc. Os "desejáveis" são coisas que você não precisa, mas que melhoram sua vida, por exemplo, assinaturas de revistas, jornais, tv a cabo, café semanal com os amigos, etc. Ao fazer isso, você terá uma boa ideia de como gasta o seu dinheiro, e será capaz de descobrir que despesas você pode precisar cortar. Talvez você não precise eliminar todos os "importantes" ou os "desejáveis", mas estude-os primeiro. Uma de suas despesas será pagar a sua dívida. Procure pagar mais que o mínimo solicitado, de outro modo levará muito mais tempo para eliminar seu débito. Por exemplo, um único cartão de crédito com o crédito de R$ 1.000 e juros de 19% irá levar cerca de cinco anos para ser pago fazendo somente o pagamento mínimo de R$ 26. Pagando o mínimo, você vai gastar R$ 1556,40, com o total de juros pagos de: R$ 556,40. Pagando apenas o pagamento mínimo será equivalente a dar-lhes 55% mais do que o realmente emprestado.
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    Faça um orçamento com base em seu registro de gastos. Use a quantidade que você gastou em cada categoria de gastos no mês passado como seu orçamento para o próximo mês. Não se preocupe se você sentir que foram muitos gastos para serem anotados. Por enquanto, apenas escreva. Se você gastou R$ 250 em roupas no mês passado, anote. Se você gastou R$ 200 em gasolina para o seu carro no mês passado, anote.
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    Procure poupar para pagar uma entrada ao seu débito. Olhando para o seu novo orçamento, você poderá ver as áreas em que pode cortar gastos. Você também pode ver as categorias em que precisa aumentar os gastos. Ao fazer este passo, entretanto, não crie orçamentos impraticáveis. Pense nisso como em uma dieta. Se você tentar restringir o que come em excesso, pode vir a desenvolver alguma doença. O segredo aqui é ser realista. Você está pagando dinheiro para uma academia que você nunca usa, apesar de suas melhores intenções? E sobre o café da manhã de R$ 6 por dia, todos os dias, que você toma antes do trabalho, ou o seu hábito de cinco latas Coca-Cola Zero por dia? Possivelmente seu orçamento tem algumas gorduras que podem ser cortados. Ao final deste exercício, você pode poupar uma quantidade de dinheiro que pode ser usada para iniciar o pagamento de sua dívida. Pense nesta quantidade. Se você não quiser anotar suas despesas no dia a dia, apenas anote as despesas nas categorias que está tentando cortar. Isso lhe dará uma ideia muito clara de quão bem você está indo, e, saber que vai desrespeitar seu orçamento fará com que você pense bastante antes de decidir comprar algo.
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    Descubra o quanto você deve, para quem e em que termos. As dívidas muitas vezes podem parecer bem pesadas, por você não ter uma ideia clara de qual é o valor exato delas. Reúna as suas contas, e faça uma simples lista ou planilha de todas as dívidas que você tem. Anote todos os fatos pertinentes, incluindo o nome do credor, o seu saldo total, o pagamento mínimo mensal, e sua taxa de juros.
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    Comece a pagar. Use o dinheiro que você poupou no passo 4 para dar entrada no pagamento do débito. É bom priorizar as dívidas para as quais você aplicará este dinheiro extra. Você tem dívidas antigas e os credores estão cobrando você bastante? Você tem dívidas com taxas de juros muito altas? Considere estas prioridades. Vamos dizer que você determinou na etapa 4 que poderia confortavelmente cortar um extra de R$ 250 de seu orçamento mensal para pagar as dívidas, e que a partir de sua lista de dívidas no passo 5, você deve R$ 2.000 em um cartão de crédito de uma loja que tem uma taxa de juros de 19,5%, R$ 1.000 em outro cartão com uma taxa de juros de 11,5%, e R$ 25.000 em empréstimos a uma taxa de juros de 5%. Procure pagar o mínimo de suas dívidas com as menores taxas de juros e aplique os R$ 250 que você poupou para a de maior taxa de juros, neste caso, o cartão de crédito de juros de 19,5%, independentemente do fato de que o custo real do empréstimo seja maior. Também, considere que se você já está efetuando um pagamento mínimo de R$ 50, para aquele cartão de taxa de juros alta, se você começar a enviar R$ 300 por mês (o mínimo que você já está pagando mais a entrada para o seu débito), quando for paga, você terá aumentado sua quantidade de dinheiro que pagará de entrada. O próximo credor pode receber a quantidade de dinheiro que já esteja recebendo mais os R$ 300. Cada débito se torna mais fácil de ser pago que o último.
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    Repita. O processo fica mais fácil. Uma vez que você tenha descoberto seus gastos e dívidas, manter-se sem fazê-los torna-se mais fácil. Você vai refinar seu orçamento ao longo do tempo, aumentar a quantidade de dinheiro que pode usar para pagar a si mesmo (a) (veja dica abaixo) e o valor que pode colocar para pagar sua dívida. Continue a pagar cada dívida na sua lista de prioridades. Quando você pagar os cartões de crédito, ligue para as respectivas empresas de cada cartão e cancele-os.
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    Não desista. É provável que você não se livre das dívidas em um dia. Soluções rápidas não duram, mas aprender a gerir o seu dinheiro pode trazer uma grande paz em sua vida, e você pode gastar suas energias mentais em coisas mais prazerosas.

Dicas

  • Considere um empréstimo de consolidação de dívida. Você pode colocar todas as suas dívidas em uma única conta, de preferência um com uma taxa de juros fixa e baixa. Você pode usar os recursos do empréstimo para pagar seus outros credores e, em seguida, fazer pagamentos mensais para quem o fez o empréstimo de consolidação.
  • Se os credores estão perseguindo você, e você está com medo de atender ao telefone ou de ler seu e-mail, pare e respire fundo. Está tudo bem. Você vai ficar bem. Agora, respire fundo novamente e ligue-os. Melhor ainda, escreva uma mensagem para eles. Se a empresa já o estiver tentando levar a juízo, você terá a prova de que está tentando pagar suas dívidas. A maioria dos credores querem sentar com você e descobrir uma maneira de resolver as coisas. Quando você toma a iniciativa de ligar e explicar a si mesmo, pode encontrá-los dispostos a ajudar e eles podem o oferecer condições que o podem ajudar a manter a dívida sob controle.
  • Se você quer comprar algo, poupe o dinheiro para isto e depois o compre. Você só deve financiar itens que são necessidades absolutas (casa e carro). Não financie móveis, eletrodomésticos ou férias. Se você não pode dar ao luxo de pagar à vista por um bem – não o compre.
  • Há três possibilidades de escolha de qual dívida pagar primeiro. A de maior taxa de juros, ou a de maior quantidade ou a de menor quantidade. Cada possibilidade tem suas vantagens. Pagar a menor dívida primeiramente vai dar a você mais satisfação e sentimento de progresso, pagar a maior taxa de juros primeiro é a de melhor retorno financeiro e pagar a maior dívida dá uma sensação de alívio. Mas é importante ser metódico.
  • Pague-se primeiro. Muitas pessoas em dívida colocam seus credores em primeiro lugar e a si mesmos em segundo lugar. Crie uma categoria de orçamento para "fundo de emergência" para ajudar a criar fundos para momentos de necessidade. Há muitos artigos que recomendam que este fundo deva ter uma quantidade de entre 3 e 6 vezes maior que o seu salário. Não se sobrecarregue com isso, entretanto. Separar alguma coisa, qualquer coisa, para despesas inesperadas (isto é, a substituição da transmissão para seu carro) é um grande começo.
  • Pagar por itens à vista é uma maneira segura de evitar quaisquer erros financeiros e taxas bancárias. Se você só pode levar 50 reais para uma loja, é tudo que pode gastar. (Use uma calculadora) As pessoas perdem dinheiro todos os dias para os bancos.
  • Faça um gráfico que mostre o quanto você deve dividido por quem você deve (certifique-se de incluir a taxa de juros neste gráfico – de menor para maior). Comece a fazer pagamentos mensais a cada credor e quando você pagar um item completamente, use o valor que você estava pagando a cada mês por este item e para aumentar o pagamento de outros itens até que você pague todas as dívidas, menos a maior. Nesse ponto, todos os pagamentos mensais você tiver feito a outros credores serão aplicadas à dívida maior (provavelmente o financiamento de sua casa) e você a poderá pagar mais rápido que o imaginado. Você também pode falar com o seu banco ou empresa de crédito sobre seus programas de financiamento acelerados. Estes programas irão ajudar reduzir rapidamente o valor de seu financiamento, ajudando a reduzir os juros sobre o empréstimo.
  • Se você realmente sente que precisa de apoio, considerar participar de um grupo local de Devedores Anônimos. Devedores Anônimos é um programa para pessoas que têm problemas com dívidas e gastos e pode ser uma fonte de grande apoio e inspiração para você, se a gerência de dinheiro é um problema habitual em sua vida. Pesquise sobre estes grupos na internet.
  • Lembre-se: Os pagamentos mínimos levam à máxima quantidade de dinheiro paga ao longo do tempo. Pagar mais do que o mínimo se aplica mais dinheiro para o balanço, diminuindo a quantidade de dinheiro que você vai ter que pagar como um todo. Saiba que alguns credores desaprovam esta prática.
  • Você pode ganhar mais? A maioria das pessoas pode descobrir uma maneira de trazer mais renda relativamente sem muitos problemas. Você tem uma habilidade ou um hobby com o qual poderia ganhar alguma renda? Você tem itens guardados ou pode criar algo que as pessoas comprariam em sites como o Mercadolivre.com? Caso sim, este dinheiro poderia ser colocado diretamente para pagar a dívida, e poderia construir um fluxo de inteiramente novo de potencial de renda para você ao longo do tempo.
  • O conteúdo de aconselhamento de crédito é sobre você e sua situação financeira. Quando seu dinheiro estiver em jogo, não deixe de pedir a uma organização de aconselhamento de crédito qual o tipo de serviço ao cliente que eles fornecem. Organizações de aconselhamento de crédito devem ter alguém disponível para falar com seus clientes durante os horários comerciais. Desconfie de uma organização de aconselhamento de crédito que exija que você deixe uma mensagem para que fale com o atendimento ao cliente. Isso pode ser um sinal de que a organização de aconselhamento de crédito está tendo dificuldades em atender às necessidades de seus clientes. Certifique-se de perguntar sobre as taxas de aconselhamento e sobre o tipo de gestão e programas de educação que eles têm a oferecer.
  • Refinancie sua casa. Refinanciar seu empréstimo pode ser apenas uma redução de débito que você precise, pois os fundos poupados por você a cada mês com pagamentos de financiamento menores podem ser usados para pagar o débito inteiro.
  • Fale com as empresas de seus cartões de crédito. Peça que cada empresa de cartão de crédito ajude você. Eles muito provavelmente não perdoarão sua dívida, mas podem estar dispostos a reduzir sua taxa de juros. Se sua taxa de juros atualmente é de 12% ou mais, pergunte se eles estariam dispostos a cortar a sua taxa pela metade. Por que eles considerariam fazer isto? Bem, os credores não querem que você deixe de pagar seu empréstimo, e querem ter seus valores principais. Claro, uma taxa de juros alta seria boa também para eles, mas se eles percebem que você está disposto a pagar a dívida, uma taxa de juros mais baixa será oferecida em seu lugar.
  • Não considere agências de consolidação de débitos ou agências de aconselhamento de crédito ao consumidor como seu primeiro recurso. Estes devem ser um último recurso! Embora possa ser tentador buscar ajuda, fazer isso por si só vai ajudar você a aprender as habilidades necessárias para corrigir o seu próprio problema e evitar ficar nesta situação novamente.
  • Use dinheiro em espécie tanto quanto possível. Pagar com dinheiro tem um impacto psicológico mais significativo do que o plástico do cartão de crédito. Parecerá que você estará gastando mais dinheiro, portanto, você gastará menos.
  • Perceba que as empresas de cartão de crédito não são suas amigas. Eles querem que você permaneça em dívida fazendo um pagamento mínimo em seus cartões de crédito todo mês pelo resto de sua vida. (Eles listam seus pagamentos de cartão de crédito como um dos seus ativos.) Então, você deve pagar a sua dívida com cada uma delas e, em seguida, depois de esperar alguns meses (sem usar o seu cartão de novo) considerar seriamente fechar essa conta. É muito mais vantajoso usar um cartão de débito emitido pelo banco de sua conta corrente. Dessa forma, você ainda pode usar a conveniência de usar um "cartão plástico" para as compras, mas o dinheiro é deduzido de sua conta corrente e você evitará mais dívidas. E ao fechar sua conta de cartão de crédito em alguns meses após pagar sua dívida, você manterá uma boa listagem em seu relatório de crédito.
  • Ao pagar sua dívida, pague o menor número de parcelas possível. Quando a menor dívida for paga, passe para a próxima fatura menor. Este é outro "truque" psicológico. Vai manter você executando seu plano por ver progresso.
  • Consulte um aconselhamento de crédito. Há empresas de aconselhamento de crédito que ajudam os consumidores, oferecendo planos de redução da dívida para combatê-las. Essencialmente, o que você fará é se reunir com um conselheiro e estabelecer um plano para quitar seus empréstimos. O conselheiro vai negociar com os credores em seu a uma taxa mais baixa, que, por sua vez, irá reduzir seus pagamentos mensais, bem como manter sua qualificação de crédito intacta. Conselheiros de crédito trabalham para empresas privadas, bem como para as agências governamentais ou empresas sem fins lucrativos. Tenha cuidado: muito do que essas pessoas fazem, você pode fazer por si só. Leia as letras pequenas para certificar que você entendeu todas as taxas envolvidas, certifique-se que sua qualificação de crédito não seja prejudicada também.
  • Você pode ter acesso a um relatório de crédito gratuitamente de cada uma das três empresas a cada 12 meses em AnnualCreditReport.com (em inglês).

Avisos

  • Evite a tentação de empréstimos de entradas a todo custo. É uma "solução rápida" que fará com que você entre em um problema bola de neve de dívidas. Antes mesmo de pensar em tomar um empréstimo para entrada, considere outros recursos: família e amigos, e os Devedores Anônimos.
  • Gastos crônicos e a criação de dívidas podem ser um hábito nocivo, assim como o alcoolismo ou qualquer outro vício. Gastar pode ser uma fuga, ou pode ser usado para mascarar problemas mais profundos. Consulte um profissional e/ou os Devedores Anônimos, se você sentir que pode ter este problema.
  • Não se apresse. Fechar as contas de cartão de crédito rotativo pode realmente diminuir sua qualificação de crédito. A duração de seu histórico de crédito relatados pode ser diminuída e você pode parecer menos digno (a) de crédito. Escolha cuidadosamente os cartões a serem cancelados. Você pode evitar este problema, mantendo os antigos cartões e se livrando de novos. No entanto, você pode ainda levar em consideração suas diferentes taxas quando escolher cartões para cancelar.
  • Tenha cuidado com cartões de crédito de juros baixos de transferência. Sua taxa de inadimplência quase sempre aumenta a dívida além do comum.
  • Se você instalar em um montante a pagar a um credor, que é menos do que o que se deve essa conta vai refletir negativamente em seu relatório de crédito. É melhor pagar os cartões e do saldo devedor de 100%.
  • Tente não dar demasiadas informações pessoais para uma agência de cobrança, pois tudo que você disser é inserido em um arquivo. Mantenha as conversas curtas e diretas. Não fique tentado a responder perguntas pessoais.
Fonte: http://pt.wikihow.com/se-Livrar-dos-D%C3%A9bitos


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