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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

SER UM PROFISSIONAL POLITICO

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Crédito: Shutterstock.com
Se você é do tipo aspiracional, tente ser um pouco mais político


Com qual dos executivos você gostaria de trabalhar? Ambos são bem pagos, racionais, têm a mesma idade. Porém, um é aspiracional e o outro é político. O primeiro está sempre tentando tirar o melhor de cada funcionário, lapida os membros de sua equipe com trabalhos inspiracionais, é chamado pelo primeiro nome. Em suma, é boa gente e prefere sempre liderar pelo bem.

Conheçamos o outro perfil: o do político. Este joga para ganhar, é maquiavélico (aquele que valoriza os fins em detrimento dos meios) e, para ele, as coisas estão bem somente quando estão no topo. Seu lema é justiça primeiro, compaixão depois. Não atingiu as metasDespedido.


Então você tem uma escolha: trabalhar com o aspiracional ou com o político? Pode parecer estranho, mas a melhor opção é o trabalhar com o segundo perfil. A razão é simples: chefes aspiracionais não duram. É só uma questão de tempo até que o político pegue a sua posição.

E, no final das contas, o político acaba sendo o melhor líder. Na linguagem corporativa, a definição de liderança é fazer algo acontecer quando elas não iam acontecer de qualquer forma. Ou seja, fazer a diferença; não somente agir por inércia e fazer o óbvio. É esse tipo de diretor que fará a empresa sair de crises, sobreviver a aquisições e espantar ameaças hostis.

O que você deve aprender disso então? Primeiro, parar de estigmatizar e crucifixar o chefe político, pois ele é, de fato, mais competente. Segundo, se você for um chefe político, não lidere por medo, mas por respeito. Você não precisa ser engraçado nem gentil para ser admirado no trabalho. Lembre-se de que você está num ambiente corporativo e, portanto, o que cria respeito é competência.

A gestão por medo ou destruição pode funcionar por algum tempo, mas é insustentável. Ser eficiente e político nada tem a ver com intimidar os funcionários. Agora que você já compreende diferenças entre bons líderes, confira os dois maiores aprendizados desta notícia:

1- Se você é do tipo político, tente ser um pouco mais aspiracional

2- Se você é do tipo aspiracional, tente ser um pouco mais político

A questão é simples: você tem que ser ambos, todo o tempo. O aspiracional sem ser político é ineficiente. O político sem ser aspiracional é desumano. Alie as duas características e você será o melhor.




Política: importante ferramenta no ambiente de trabalho

Se você tem batalhado duro por um lugar ao sol na empresa onde trabalha, mas não tem sido notado como acredita que merece, cuidado! Pode estar faltando um ingrediente na sua forma de agir: política!

SÃO PAULO - Se você tem batalhado duro por um lugar ao sol na empresa onde trabalha, mas não tem sido notado como acredita que merece, cuidado! Pode estar faltando um ingrediente na sua forma de agir: política!

Calma, não se assuste, já que não há motivo para levar o termo para o lado negativo! Neste caso, política engloba a forma de se relacionar com as pessoas, de negociar e agir em momentos de crise.

De olho no coletivo
É muito comum que no mundo empresarial, em meio a tantos compromissos e tarefas, você se "afunde" em seu trabalho...e só!

Pois bem, saiba que a empresa espera muito mais dos seus funcionários, e isto implica em olhar para o seu redor, saber trabalhar em grupo e conseguir identificar novas idéias e estratégias para a companhia. Caso não acredite que tem condições de realizar isso, em função do seu cargo operacional, não se engane: há espaço para crescer, desde que você corra atrás das oportunidades.

Política: no bom sentido!
Pensando nisso, desperte a política em você: cultive o bom relacionamento no trabalho, respeite as pessoas ao seu redor e treine a sua capacidade de liderança.

Lembre-se: ser líder nem sempre significa ser chefe! Você pode identificar talentos em seu grupo, motivá-los à realização de um bom trabalho, reunir novas idéias e levá-las ao seu superior imediato, por exemplo. Respeitar a hierarquia, claro, também faz parte da política!

A forma como você negocia prazos e reage aos problemas, que não são poucos no mundo corporativo, também irão compor este perfil.

Para quem ainda não está convencido, especialistas em Recursos Humanos afirmam que ter talento político é fundamental não só para o currículo do executivo ou para quem quer se tornar um, e também para a sobrevivência da empresa. Afinal, a gestão da companhia, bem como sua imagem, precisa de profissionais prontos para encarar o desafio!

5 dúvidas sobre política e ambiente de 

trabalho


Em ano eleitoral, tema é ainda mais recorrente. Três especialistas dão dicas sobre a melhor forma de agir quando o assunto aparece.

Se o tema é polêmico, é normal não saber como agir com medo de prejudicar a imagem dentro do ambiente de trabalho
São Paulo - Em geral, o assunto já é objeto de paixões e discussões acaloradas. Mas, com o horário político começando nesta terça-feira, 21 de agosto, no rádio e na televisão, falar sobrepolítica vai ficar quase inevitável. E, o que fazer quando o tema das eleições chega ao ambiente de trabalho?
brir o posicionamento partidário, discordar de colegas ou do chefe, ou até levantar a bandeira de algum candidato são atitudes que podem comprometer a imagem do funcionário na empresa?
Como a questão é controversa, EXAME.com consultou três especialistas em etiqueta corporativa para saber qual a conduta ideal em tempos de eleições.
1 Apelo ou não para o convencimento?

“Discutir o assunto é saudável, só temos que cuidar para não querer impor a nossa opinião”, diz Romaly Carvalho, professora de Etiqueta Empresarial da Fundação Getúlio Vargas - FGV. A dica da especialista é evitar a euforia quando o assunto aparecer.
Patrícia Rocha, consultora da Sher Marketing, professora de cursos de MBA e de pós-graduação, alerta que é importante saber tratar do tema. “Não saber falar sobre política ou expressar repúdio ao tema mostra falta de cultura”.
No entanto, ela diz ser fundamental cuidar para que o diálogo não interfira nas relações da equipe. “Formação de ‘panelas’ pode provocar rupturas e gerar favoritismos”, diz a especialista.
Na opinião de Agni Melo, também especialista em etiqueta empresarial, é preciso ter a noção de limite. “Seu ponto de vista pode não interessar aos seus colegas de trabalho”, diz. Perguntas indiscretas sobre intenção de voto também não são indicadas, na opinião dela.
2 E quando o assunto parte do chefe?
Você podia nem estar com vontade de falar sobre o assunto, mas quem começa a conversa é seu chefe. Ele, tranquilamente, deixa explícito seu posicionamento político e sua intenção de voto. Cortar o assunto ou ser evasivo pode pegar mal, você sabe.
Nesse caso, Romaly indica que se a posição for a mesma que a sua, é o momento certo para estreitar relações, a partir deste ponto em comum. Se discordar dele, o que vale é não demonstrar reações intensas.
Agni Melo concorda: “Fugir do embate é a melhor opção”. Na opinião dela, concordar para parecer simpático pode atrapalhar a convivência com os colegas que sabem seu posicionamento.“Se ele tem a intenção de conversar sobre o assunto, pode-se até apresentar preferências”, diz Patrícia.
3 Abrir ou não abrir?
Inclinação partidária, eis a questão. A preferência política, seja ela qual for, se exposta pode prejudicar a imagem do profissional na empresa?
Depende, dizem as especialistas. A posição da empresa deve ser levada em conta, se houver uma, diz Romaly Carvalho.
“Não é de bom tom ficar anunciando um posicionamento oposto ao da companhia. Mesmo sendo velado, de modo geral, os líderes esperam que os colaboradores sempre os apoiem”, diz Romaly.
Patrícia Rocha indica que o nível de maturidade do ambiente de trabalho deva ser analisado antes. “Há ambientes onde a diferença na forma de pensar gera diálogos saudáveis. Em outros, geram-se confrontos”, diz.
4 “Santinhos”, adesivos e afins. Posso levá-los ao trabalho?

Não pode. As três especialistas rechaçam este tipo propaganda político-partidária no dia a dia corporativo. “A empresa não é comitê eleitoral”, diz Romaly sobre a ideia de customizar a mesa com adesivos do candidato preferido.
Em relação aos “santinhos”, ela aponta que a prática é invasiva. “Na verdade, ninguém gosta deste incômodo e quase todos os santinhos vão para a lata de lixo”, diz.
“Campanha política não pode”, diz Patrícia Rocha, sobre manter este tipo de material na empresa. Para Agni, não vale misturar assuntos pessoais com os de trabalho. “Respeite o espaço daqueles que estão ali com você”, diz. O mesmo vale para a mesa de trabalho. “Pertence à empresa e não devemos customizá-la”, diz.
5 Sou militante, e agora?
Se você se encaixa neste grupo, moderação é regra de ouro. Na opinião de Romaly, tentar “catequizar” está fora cogitação.
Levantar a bandeira sobre a militância de forma passional também não é uma opção, de acordo com Patrícia. “Deve ter a conduta esperada de um cidadão democrático, que sabe ouvir e respeitar opiniões diferentes e até opostas”, diz Patrícia.
Já para Agni Melo, a melhor atitude é não misturar as coisas. “Deixe a militância fora do ambiente de trabalho”, diz.

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