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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A HISTÓRIA SECRETA DO DINHEIRO

A História Secreta do Dinheiro 

(E Como Dominá-lo)

CONHEÇA O AUTOR

Rafael Seabra

Eu tenho duas perguntas para testar seu conhecimento sobre o dinheiro. Vamos ver como você responde a elas:
Pergunta #1: De onde o dinheiro veio e por que ele foi criado?
Pergunta #2: Como o dinheiro e o sistema financeiro realmente funcionam?
Como você se saiu?
Você sabia as respostas?
Você se sente confortável com suas respostas?
A maioria de nós nunca aprendeu as repostas para essas perguntas. Isso significa que estamos tentando alcançar o sucesso financeiro dentro de um sistema que não conhecemos.
E agora, aqui está um pergunta ainda mais importante:
Você se sente confiante com seu conhecimento sobre o dinheiro e sobre como ele funciona? Você se sente capaz de conseguir dinheiro quando quiser, investi-lo com inteligência e acumular o suficiente para se sentir seguro e confortável… e aproveitar o estilo de vida que você deseja pelo resto de sua vida?
Se você não respondeu “SIM!” para essa pergunta, pode ficar tranquilo.
Vamos começar aprendendo sobre uma importante e poderosa descoberta sobre o dinheiro.

De onde veio o dinheiro…

Só poderemos aprender a dominar o dinheiro quando entendermos como e por que passamos a usar o dinheiro.
De volta aos primórdios da humanidade, quando todos viviam em tribos primitivas, passávamos a maior parte do tempo apenas tentando sobreviver.
“Trabalho” naquele tempo consistia praticamente em caçar e coletar comida, encontrar e construir um abrigo e permanecer vivo.
Recentemente, em nossa evolução, nós humanos inventamos certas coisas que nos deram grandes vantagens…
Alguns exemplos: como plantar nossa própria comida, como construir casas que duram dezenas ou centenas de anos, além de muitos outros modos criativos de nos proteger de “elementos” que antes ameaçavam nossas vidas.
Pela primeira vez, isso nos permitiu “dar um passo a frente no jogo” ao armazenar e controlar alimentos, ferramentas, jóias e outros bens de valor. E isso mudou tudo.
À medida que avançamos nesse jogo, poderíamos ter feito uma dessas duas coisas básicas:
  1. Poderíamos simplesmente “tributar” as pessoas altamente produtivas que tinham um excesso, e DAR esse “tributo” para o resto das pessoas da tribo (que então poderiam continuar sem fazer nada);
  2. Poderíamos, cada um de nós, aprender novas valiosas habilidades com nosso tempo livre… e aprender a criar produtos valiosos… e criar um sistema que permitisse trocar um produto (ou habilidade) pelo outro.
Nós obviamente escolhemos o caminho #2 (pelo menos a maioria de nós). Nós aprendemos novas habilidades para criar valor, e o mundo tornou-se um lugar mais rico para se viver.
No entanto, essa “troca” (também chamada de escambo) tornou-se um pouco esquisita.
Se eu tivesse um porco e três redes de pesca, e eu quisesse trocar pela sua cabra e sua lança, mas você não quisesse meu porco ou minhas redes, nós tínhamos um problema.
Nesse caso, eu teria que descobrir o que você realmente queria, então encontrar alguém que tivesse essas coisas… conversar com essa pessoa para saber se ela queria trocar isso pelo que eu tinha… então procurar você novamente e torcer para que você ainda tivesse com a lança e a cabra para efetuarmos a troca.
Muito ineficiente.

O nascimento do dinheiro

Precisávamos de algo que nos permitisse vender qualquer coisa que tivéssemos e comprar qualquer coisa que quiséssemos, sem ter que fazer negociações complexas e encontrar pessoas que quisessem exatamente o que tínhamos para vender.
Nós precisávamos de uma unidade padronizada de troca.
Algo simples, portátil e valioso.
Uma “moeda universal” que qualquer pessoa pudesse usar ou aceitar para negociar ou comprar qualquer coisa, pagar dívidas e empréstimos.
E então nós inventamos…
Dinheiro em espécie!
Originalmente, a moeda corrente era feita de itens raros ou especiais. Um tipo particular de concha que era raro e atraente. Um tipo de pedra esculpida que exigia muito trabalho para criar.
Agora, com uma moeda universal (conchas), eu poderia vender meu porco e redes em troca de conchas, e em seguida, trocar essas conchas diretamente pela cabra e pela lança que eu queria. Incrível!
Então, quando evoluímos para agricultura e produção de alimentos, começamos a usar grãos como “moeda universal”. Isto era ótimo, se não pudéssemos gastar esses grãos, poderíamos comê-los.
Eventualmente, tropeçamos em algo que muitas pessoas ainda consideram ser o dinheiro “definitivo”: OURO.
Ouro era uma ótima moeda porque era raro, fácil de transportar, não oxidava, e podia ser usado para todos os tipos de coisas (além do dinheiro), o que o tornava muito valioso.
Se você não quisesse usar seu ouro para comprar coisas, poderia fazer jóias, um preenchimento de dente, usá-lo como arte, entre outros.
Prata é outra ótima moeda, pelas mesmas razões.
Nos tempos modernos, tanto prata quanto ouro são valiosos para muitos processos importantes em nossas vidas. Eles são usados em toda parte da tecnologia, ciência, medicina, entre outros, porque eles são altamente condutores, resistem à corrosão, formam ligas fortes com outros elementos, e são atraentemente brilhantes.
Mas há outra coisa acontecendo aqui…
O dinheiro, por si só, possui um valor intrínseco. Você pode usá-lo para outras coisas além de apenas dinheiro.
Há um nome especial para isso, quando a moeda tem um valor intrínseco (e pode ser usado para várias coisas).
Chama-se “Commodity Money” (expressão em inglês, que poderia ser traduzida para moeda-mercadoria, mas a expressão commodity não tem uma boa tradução em português).
A única coisa a lembrar sobre esta “moeda-mercadoria”, mais uma vez, é que ela tem um valor intrínseco. Se você tiver grãos que ninguém quer, você pode comê-lo. Se você tiver ouro que ninguém quer, você pode fazer jóias, obturações dentárias ou até mesmo chips de computador a partir dele.

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