Em vida

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NO FINAL TUDO DÁ CERTO

terça-feira, 26 de agosto de 2014

ESCRAVOS DO DINHEIRO, VOCÊ É UM ?


Se para alguns ficar sem dinheiro é problema, para outros, acredite, ter dinheiro pode ser uma vida triste, cheia de pesadelos, fantasmas, tornando-se até mesmo solitária. 

O dinheiro, é sem dúvida um instrumento facilitador e necessário em nossa cultura, no entanto a partir do momento que o deixamos comandar nossas vidas pode virar um tormento. Meu desafio hoje em Psicologia Financeira é fazer com que pessoas prósperas desfrutem deste conforto com equilíbrio, sem medo, sem sofrimento e alcancem a felicidade que independe do mesmo, pelo simples fato de ser quem o são. Aprender a fazer uso do dinheiro e não deixar que o mesmo o escravize.
O que é pior, ser
 dependente financeiro ou ser dependente do dinheiro? 

O
 dependente do dinheiro é aquele que se lhe perguntarem:
“O que você faria se perdesse todo o seu dinheiro hoje? ” ele responde:
“Nossa! eu acho que morreria, daria um tiro na cabeça!” e de fato tem quem o faça, está aí o
 Plano Collor 1 que não nos deixa mentir, tem quem enfarte e tem aqueles que se tiverem sorte entram apenas numa crise depressiva. Estou falando de casos onde o individuo se torna Escravo do Dinheiro.

Outro tipo é o indivíduo onde a
 conta bancária nunca é suficiente, tem dó de gastar,só pensa em ganhar dinheiro, hoje ele quer cem mil, amanhã mais cem, depois mais duzentos e assim vai até que um dia tenha acumulado um milhão...mas ainda é pouco. Perde noites de sono atormentado com a idéia de que o dinheiro acabe, vive em constante estado de ameaço e vigília, tudo e todos querem o seu dinheiro, chegam ao ponto as vezes de mentir o que possuem e até mesmo a ter uma vida pobre e miserável, sem necessidade disso. Quando provedor da casa, controla como e com o que cada um gasta, enfim se torna um “Chato” e se acordar um dia, pode ser tarde e não ter mais ninguém que ama a sua volta. Depois temos aqueles dependentes do que se pode comprar, ou acredita-se comprar com o dinheiro; felicidade, poder, prestígio, respeito, segurança, até mesmo o amor das pessoas e a elas próprias, lembram-se do filme Proposta Indecente? 2 Na realidade o que se compra é uma Ilusão, uma idéia que não é real. A conta bancária é “gorda” a compra é boa, o dinheiro facilita em muitas coisas, mas nunca o indivíduo se dá por satisfeito. Existe ainda quem sofra de “Compulsão por Compras”, um transtorno de impulso, já muito explorado em filmes e mesmo novelas, o mais recente e que ficou famoso a personagem da Delegada Helô vivida por Giovanna Antonelli em Salve Jorge 3 , é de se entender a identificação do publico com o mesmo, pois trata-se de um comportamento que merece atenção e que recebo muito como “queixa” em consultório, infelizmente quando o individuo se dá conta do problema é porque já se encontra endividado, quando na realidade o assunto deveria merecer cuidados antes disso, pois o mesmo pode ser uma forma de encobrir conflitos de ordem emocional e nem sempre a consequência gera dividas ,o transtorno quase sempre é associado a forte ansiedade, depressão e as consequências podem surgir na saúde física, quase sempre de ordem psicossomática.

Mas o que acontece com estas pessoas? O que as leva agir assim? E
 como mudar isso?
O dependente do dinheiro é um indivíduo que como qualquer outro ser humano tem uma estória de vida com perdas, ganhos, realizações e problemas, mas que por algum motivo não é capaz de parar e se defrontar com tais questões achando mais fácil resolve-las com o dinheiro, dando assim uma força desproporcional, acreditando poder resolver tudo fazendo uso e posse do mesmo de forma irracional e muitas vezes prejudicial até a terceiros, além disso não percebe que em 90% das vezes ele por si só consegueria dar conta das questões e mais não se dá conta também que
 o dinheiro não resolve, mas sim camufla o problema que mais cedo ou mais tarde reaparece com maior intensidade, e muitas vezes acompanhado de sintomas psíquicos, alguns de difícil reversão. Em meus estudos pude ver que essa importância exagerada é tão grave como a escassez e dívidas, uma vez que suas conseqüências são desde a perda de pessoas queridas, uma vida que além de fútil é cercada de oportunistas e o mais grave a perda de si mesmo , de sua identidade, para o dinheiro que se tem. A saída: só existe uma, identificando-se com o perfil assumir, e então é precisoquerer mudar, estar disposto a deixar de se esconder por trás do dinheiro e enfrentar seus problemas, cara a cara. O trabalho para alguns nem sempre é fácil exigindo uma ajuda profissional, mas acreditem qualquer dor é muito maior quando não a enfrentamos.

Além disso no íntimo o dependente do dinheiro é extremamente rico como pessoa, intenso e de sentimentos bons, mas só viverá isso no dia em que deixar a “bengala dinheiro” de lado e perder o medo de encarar a si mesmo, suas qualidades e defeitos.

1 Nome dado ao conjunto de reformas econômicas criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello (1990-1992), sendo o plano estendido até 31 de julho de 1993.

2 Filme sobre direção de Adrian Lyne, com Robert Redford no papel do milionário exentrico que oferece 1 milhão de dólares por uma noite com a mulher de outro homem, 1993.

3 Salve Jorge , novela da Rede Globo, horário das 21:00 hs, em 2013. Da autoria de Glória Perez, além de abordar a questão do trafico de pessoas, tema principal da novela a autora refere-se também ao Transtorno por Compras, ou Oneomania, problema de Helô, personagem vivida pela atriz Giovanna Antonelli.

Patrícia de Rezende C. Simão

Caso venha utilizar esse artigo fazer referências: Patrícia de Rezende C. Simão é Psicóloga Clinica e Orientadora em Comportamento Financeiro Pioneira no Brasil nesse campo de trabalho.www.psicologiafinanceira.com.br.


12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo




Você parou para observar o que está passando na televisão quando o seu filho a está assistindo? Ou já parou para refletir nos motivos que levaram um novo shopping a ser erguido perto da sua casa? Ou mesmo já se questionou sobre a real razão para a pré-escola dizer que está preparando o seu filho para o mercado de trabalho?
Não é novidade para ninguém que a organização da sociedade possui o formato de uma pirâmide onde os que estão na base sustentam aqueles que estão no topo. Enquanto no topo existem poucos lugares, na base existem muitos para serem ocupados, sendo natural que quem esteja em cima queira manter aqueles que estão em baixo onde estão para não perderem suas posições no topo.
Não é uma questão de maldade, mas de pura física onde dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, manifestando a lei da escassez que rege a vida da maioria das pessoas, seja aquelas que estão no topo ou na base.
Apesar de nascermos livres, durante a construção da nossa personalidade (da infância a fase adulta) vamos nos identificando progressivamente com essa lei e ficando cada vez mais “parados” conforme ela se torna a realidade do nosso modo de agir.
Não importa se nossa origem é uma família com muito ou pouco dinheiro. O que define se uma pessoa é escrava ou não é a maneira como ela lida com o mundo: se obedecendo a lei da escassez ou a lei da abundância.
Obedecendo a lei da escassez, nós temos medo e culpa. Medo do desconhecido (futuro, relações ou oportunidades) e culpa pelo passado (o que não foi feito, o que deu errado ou o que fizeram conosco). Agimos como vítimas e sempre estamos sofrendo por algo. Por isso precisamos atacar. Quem está em cima ataca quem está embaixo e quem está embaixo ataca quem está em cima.
Mas o que importa para o desenvolvimento pleno do ser humano e da humanidade não é que nossos filhos escalem a pirâmide social, se tornem pessoas ricas habitando o topo da pirâmide e mantenham as pessoas que estão embaixo afastadas das suas posições. O importante é que eles se libertem dessa pirâmide e das “regras naturais” contidas na sua estrutura.

Qual opção lhe parece a mais adequada?

A) Quero que meu filho seja pobre e triste.
B) Quero que meu filho seja pobre e feliz.
C) Quero que meu filho seja rico e triste.
D) Quero que meu filho seja rico e feliz.
E) Quero que meu filho seja livre e, portanto, sempre feliz.
Com quatro filhos, me ocupo bastante do pensamento sobre a criação, educação e escolarização das crianças, pois percebo vários problemas ocorridos nestes três aspectos ao longo da minha formação. Tive que trabalhar bastante para conseguir me libertar de algumas crenças, medos e valores que não desejo que o filho de ninguém possua e que me motivaram a vir aqui trazer à tona abaixo, alguns sinais de que nós podemos estar transformando nossos filhos em escravos ao invés de pessoas livres.

12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo

Você matriculou seu filho em uma escola que o prepara para o mercado de trabalho

Ou uma que vai do maternal ao vestibular. Não importa. Se o seu filho está matriculado em uma escola que o prepara para o mercado de trabalho, você está preparando o seu filho para o passado e não para o futuro, para o mundo que vai existir daqui a 20 anos quando ele sair da escola. Você está preparando seu filho para se encaixar no mundo e não para criar um mundo para ele.

Você leva seu filho no shopping para passear

Shopping não é para passear. Shopping é para comprar ou então se distrair para comprar ainda mais. O objetivo do shopping é vender mais e por isso é tão importante para seus proprietários agregar serviços como praças de alimentação e espaço para as crianças com brinquedos eletrônicos e pequenos parques dentro dos seus estabelecimentos. Quanto mais próximas dos shoppings as crianças estiverem, melhor retorno financeiro o shopping terá no longo prazo. O impacto deste mau hábito pode levar seu filho a sempre querer consumir para se manter feliz.

Você permite que ele tenha mais coisas que o necessário

Presentes são as distrações do presente. Com milhares de roupas, tênis e brinquedos seu filho começa a perceber que fica feliz sempre que recebe alguma coisa nova e molda a sua cultura para isso. Desta forma, quando ele ficar triste novamente e não enxergar nada de novo à sua volta, acreditará que está com esse mau humor porque não tem nada novo para se distrair. Desde cedo eduque seu filho a compreender que ele não depende de coisas para ser mais feliz. No dia que seu filho fracassar e não tiver coisa alguma, se sentirá ainda mais infeliz por não tê-las e levará ainda mais tempo para retomar seu rumo.

Você acredita que ajuda seu filho quando executa tarefas simples pra ele

Dar comida na boca, amarrar o sapato, abotoar a camisa, dar banho, entre outras tarefas simples são coisas que os pais estão fazendo por mais tempo pelos seus filhos. Quando eles crescerem e estiverem adultos o mundo cobrará deles independência e disposição para realizar tarefas fora de suas zonas de conforto se eles quiserem se libertar. Tendo sido criado em uma redoma seu filho terá que lutar ainda mais para conquistar as coisas que deseja.

Você ensina seu filho a valorizar as coisas pelas marcas que elas carregam

Não basta comprar um caderno, precisa ser um caderno de uma determinada marca ou com um determinado motivo daquele desenho animado ou daquele filme que ele tanto adora. Não seja tolo. Você está agindo justamente da forma que o dono da marca daquele filme quer que você aja. Que tal explicar para o seu filho que o caderno sem marca nenhuma tem a mesma utilidade que o caderno com marca e que ele pode ser até melhor em qualidade que o outro. Ensine-o a valorizar as coisas pelo real valor delas e não pela marca que a coisa carrega. O significado de sucesso não é medido pela capacidade de adquirir acessórios das marcas mais caras como se fossem badges da vida real.

Você não ensina seu filho a receber doações

Conheço pais que não admitem que seus filhos recebam uma peça de roupa ou um tênis de uma outra criança só porque aquilo que era recebido já tinha sido usado. Não existe coisa mais digna e natural do que aprender a receber. Isso, inclusive é até mais importante que aprender a dar porque para receber você precisa ser humilde e nobre. Ensine-o a receber doações e ele se tornará livre por acreditar que o mundo dá as coisas para ele ao invés de visualizar um mundo cheio de perigos e apuros onde todos só pensam em tirar-lhe as coisas.

Você faz da alimentação por frutas e legumes algo pontual

O natural para o ser humano é comer frutas, legumes e verduras, enquanto refrigerantes, doces e outras guloseimas não é natural. Estes últimos “alimentos” é que devem ser apresentados ao seu filho como um evento pontual. Não há problema comer doces, biscoitos e bolos uma vez ou outra se o hábito da criança for comer coisas saudáveis, mas fazer da alimentação saudável algo esporádico é transformar o próprio filho em colecionador de problemas de saúde no futuro.

Você o deixa ver televisão

Assista televisão com o seu filho durante uma hora e notará nas entrelinhas uma série de comerciais educando-o a permanecer escravo do sistema. Enquanto mulheres feministas brigam pelos seus direitos nas ruas, um comercial de um brinquedo infantil, treina meninas para o consumo vendendo uma caixa registradora que aceita cartão de crédito de brinquedo onde sua filha pode fazer compras à vontade na lojinha da amiga. Desligue a televisão e veja o seu filho libertar a imaginação com amigos imaginários, pistas de corrida feitas com caixas de papelão ou simplesmente cantando a esmo dentro de casa.

Você não educa seu filho com uma medicina preventiva

Medicina preventiva é alimentação somada ao conhecimento do próprio corpo. Além de receberem alimentos ruins para o corpo, os pais não incentivam seus filhos a conhecerem suas dores e seus próprios males, curando toda e qualquer perturbação com algum medicamento invasivo que inibe o sintoma, mas não acaba com o problema. O autoconhecimento começa pelo conhecimento do nosso próprio corpo.

Você incentiva que seu filho tenha ídolos

Ter ídolos nos escraviza tanto quanto ter algozes. Tendo ídolos, seu filho começa a competir com outras crianças para medir se aquilo que idolatra é melhor ou pior que aquilo que os outros idolatram, seja uma personalidade, um atleta, um time de futebol, um músico, etc. Ele coloca todas as suas expectativas naquela pessoa, saindo de si para querer se tornar o outro o que normalmente termina em uma grande frustração quando ele verifica que o outro possuía as mesmas idiossincrasias que ele.

Você ensina as suas crenças para ele

Religião, trabalho, riqueza, modo de vida, enfim, você deposita no seu filho toda a sorte de crenças e medos cultivadas em você tirando a capacidade dele mesmo refletir sobre o que serve e o que não serve para ele. Você não ensina filosofia para ele e não o faz questionar e observar que talvez você e ele estejam errados a respeito das suas certezas. Que existem outras religiões diferentes da sua no mundo, assim como outros tipos de trabalho, outras formas de gerar riqueza e também outras maneiras de viver. Esclareça para o seu filho que a forma como você vive e a maneira como você pensa é a sua maneira, mas não a mais correta. Não ate-o a amarras que o deixem presos em qualquer área da vida. Leve-o a sua religião, ensine-o sobre ela, mostre a forma como você trabalha e a sua maneira de gerar riqueza. Traduza tudo isso e o seu modo de vida como apenas mais um modo de se viver, mas fortaleça-o para que ele faça a sua própria busca, deixando claro que irá lhe abraçar no caminho de volta pra casa.

Você não coloca em prática o que ensina para ele

E o principal e mais violento sinal de que você está criando o seu filho para ser escravo acontece quando você demonstra para ele que não se esforça para se libertar colocando em prática aquilo que ensina para ele.
  • Você continua indo ao shopping para passear.
  • Você continua vendo televisão.
  • Você continua torcendo para o seu time do coração com fanatismo.
  • Você cultua marcas, nomes e famosos.
  • Você se coloca como vítima da vida.
Você pode ter errado em tudo, mas não pode se dar o direito de errar em não assumir os próprios erros para acertar. Temos que ensinar esta nobreza para os nossos filhos se quisermos que eles se libertem desta pirâmide social na qual a maior parte da sociedade está inserida para viver a sua própria vida da maneira que ele acredita ser a ideal.
Entendo que alguns sinais colocados aqui afetam estruturalmente as suas crenças, mas te convido a fazer um exame em cada uma delas para verificar porque elas realmente existem em você e como elas podem estar moldando a vida que você tem hoje. Se você está preso, liberte-se e leve seus filhos junto, pois se todos os pais fizerem isso, libertaremos o mundo.

Fonte: http://insistimento.com.br/filho-em-escravo/

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