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NO FINAL TUDO DÁ CERTO

quinta-feira, 12 de junho de 2014

COMPARE ESSE ESTUDO COM A SUA EMPRESA.


PARA GANHAR UM OSCAR, VOCÊ PRECISA DOS AMIGOS CERTOS

De acordo com uma nova pesquisa, quando se trata de Oscar e outros prêmios de cinema de Hollywood, quem são seus amigos pode importar mais do que o seu talento em si.
“A teoria sociológica sugere que o processo de fazer sucesso em qualquer campo não depende apenas de mérito individual, mas também do tipo de público que faz os julgamentos”, disse um dos autores do estudo, Paul D. Allison, professor de sociologia na Universidade da Pensilvânia (EUA). “Especificamente, nosso estudo revelou que os colegas são mais propensos a favorecer candidatos que são altamente incorporados ao campo, ao passo que os críticos não mostram esse favoritismo”.
O estudo, realizado por Allison e seus copesquisadores Gino Cattani, da Universidade de Nova York (EUA), e Simone Ferriani, da Universidade de Bolonha (Itália), focou em dois tipos de premiação: aquelas que, como o Oscar, são dadas por “pares” (profissionais semelhantes aos premiados, que estão ativamente envolvidos em fazer filmes) e aquelas dadas por “críticos”, que geralmente escrevem sobre filmes para jornais, revistas ou outros meios de comunicação.
Os pesquisadores analisaram dados do Internet Movie Database (IMDB) e do Índice de Filmes Alan Goble, abrangendo vários prêmios e indicações dados a atores, diretores, roteiristas e outros ao longo de um período de 12 anos, entre 1992 e 2004.
A pesquisa mostrou que os prêmios dados por colegas muitas vezes vão para as pessoas que estão fortemente incorporadas na mesma rede social. Estes membros do “núcleo” têm muitos laços sociais com outras figuras da indústria cinematográfica. Os críticos, por outro lado, não mostram favoritismo em relação a membros desse núcleo, e podem até preferir aqueles na periferia da indústria.
“Esses padrões persistiram mesmo depois de levarmos em conta outros fatores que influenciam quem recebe prêmios”, disse Allison.
Embora o estudo tenha se centrado na indústria cinematográfica, os pesquisadores acreditam que suas descobertas podem ser úteis fora de Hollywood. “De uma perspectiva política, o estudo oferece insights que poderiam inspirar uma reorientação dos critérios utilizados para distribuir ou alocar subsídios, recursos, etc”, disseram os pesquisadores. “Pode ser necessário, por exemplo, certificar-se que a composição dos órgãos do governo responsáveis pela promoção da ciência ou da arte através de programas de pesquisa e projetos de educação reflita os pontos de vista de vários audiências (tanto acadêmicas quanto não acadêmicas), de modo a reduzir o risco de que o trabalho dos agentes periféricos seja ignorado”. [ScienceDaily]
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